Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho... Aqui penso “falar” do que mais prazer me dá, assim como para pôr em prática a minha vontade de comunicar e partilhar com vocês as pequenas coisas boas, e menos boas, da vida...

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Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho...

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

(Fernando Pessoa)


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Símbolo Arroba

Sabe por que utilizamos o símbolo arroba nos endereços electrônicos?

Um simbolo muito usual nos dias de hoje e existente na estrutura dos e-mails, a arroba possui uma história muito particular.
Bom, para entendermos bem como tudo aconteceu devemos nos remeter à idade média, onde não havia a Internet e nem mesmo a imprensa. Naquela época, os artigos e livros eram escritos por profissionais chamados de “copistas”. Todo o trabalho do copista era desenvolvido à mão e buscavam simplificar os trabalhos substituindo as palavras por abreviaturas e símbolos. Há quem diga que essa simplificação é derivada de uma manobra de natureza econômica, pois naquela época a tinta e o papel eram materiais muito caros, logo a supressão dos nomes e palavras era uma saída para a economia.

Dessa forma os copistas criaram a arroba, ou seja, o símbolo “@”, quando buscavam substituir a preposição latina “ad”, que possuía como sentido de “casa de”.

Logo após, com o advento da imprensa o simbologia criada por eles foram mantida. A arroba foi muito usada pela doutrina contábil, onde se apresentava na língua inglesa como significado “at”, ou seja, “em a”/”em o” ou “na”/”no”. A título de exemplo, o registro contábil: “7@£12” queria dizer que são 7 unidades ao valor de 12 libras cada.

Diferentemente dos ingleses, os espanhóis já no século XIX usavam a arroba como unidade de medida de peso (equivalente a 15 kg). Porém, por sorte, eles interpretavam os mesmos registros contábeis de forma igualitária. Quero dizer, “1@ £2” (uma arroba no valor de 2 libras), assim os mesmos também aderiram ao seu uso. Daí que nós, de idioma português, absorvemos a confusão de conceitos criada pelos espanhóis, e chamamos o símbolo “@” de arroba, sendo que cada país utiliza de uma denominação diferente para o sinal.


A ligação entre o símbolo “@” e os e-mails da Internet surgiu em meados de 1972. Ray Tomlinson, engenheiro da Bolt Beranek na Newman, trabalhava no projeto precursor da Internet chamado ARPANET, e enquanto algumas das ferramentas estavam sendo criadas, sugeriram a inserção de um dos programas de e-mail criados pelo engenheiro. Quando desenvolvia seu programa, Ray aproveitou o sentido “at” disponível no teclado, empregando-o entre o nome do usuário e o nome do provedor, a fim de criar a conotação “pessoa no/do provedor X” (pessoa@provedorX), ou “fulano no domínio xyz.com”.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

2012 ANO EUROPEU DO ENVELHECIMENTO ACTIVO

O Ano de 2012 é designado Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre as Gerações” e pretende promover a vitalidade e a dignidade de todos.
Segundo a Decisão do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de Setembro de 2011, "o objectivo global do Ano Europeu é facilitar a criação de uma cultura de envelhecimento activo na Europa, baseada numa sociedade para todas as idades".
São objectivos do Ano Europeu:
"- Sensibilizar a opinião pública para o valor do envelhecimento activo e das suas diversas dimensões e garantir que lhe seja atribuída uma posição destacada nas agendas políticas das partes interessadas a todos os níveis, a fim de destacar o contributo útil das pessoas mais velhas para a sociedade e a economia, melhorando a respectiva apreciação, promover o envelhecimento activo, a solidariedade entre as gerações e a dignidade e vitalidade de todos e explorar melhor o potencial das pessoas mais velhas, independentemente da sua origem, permitindo que tenham uma vida independente;
- Estimular o debate, proceder ao intercâmbio de informações e desenvolver a aprendizagem mútua entre os Estados Membros e as partes interessadas a todos os níveis, a fim de promover as políticas de envelhecimento activo, de identificar e divulgar as boas práticas e de incentivar a cooperação e as sinergias;
- Propor um quadro de compromisso e de acção concreta que permita à União, aos Estados Membros e às partes interessadas, a todos os níveis, com a participação da sociedade civil, dos parceiros sociais e do sector empresarial, e com uma tónica particular na promoção de estratégias de informação, elaborar soluções, políticas e estratégias de longo prazo inovadoras, incluindo estratégias globais de gestão da idade relacionadas com o emprego e o trabalho, através de actividades específicas e procurar atingir objectivos concretos no domínio do envelhecimento activo e da solidariedade intergeracional;
- Promover actividades que contribuam para lutar contra a discriminação em razão da idade, para superar os estereótipos relacionados com a idade e para eliminar obstáculos, em especial no que diz respeito à empregabilidade".

"O que mais te surpreende na humanidade"?

Um dia fizeram essa pergunta ao Dalai Lama e ele respondeu:

"Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde... E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente e nem o futuro. Vivem como se nunca fossem morrer... E morrem como se nunca tivessem vivido."
Dalai Lama

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

La noche mágica de los Reyes Magos

No ha sido nada fácil llegar a la magia de esta noche a partir del relato bíblico: unos magos (dedujimos que eran tres porque tres fueron los regalos), guiados por una estrella, vinieron de Oriente, preguntando dónde estaba el recién nacido rey de los judíos, "pues vimos su estrella en el oriente y venimos a adorarle… y he aquí que la estrella que vieron en el oriente los guiaba hasta que yendo se posó encima de donde estaba el niño. Y en viendo la estrella se llenaron de inmensa alegría. Y entrando en la casa vieron al niño con María su madre y postrándose le adoraron, y abriendo sus tesoros le ofrecieron sus regalos: oro, incienso y mirra …"

Y sobre este relato hemos ido construyendo la noche mágica de Reyes. Un mito sobre el que sustentar un rito, el de sorprender a los miembros de la familia, y muy en especial a los niños, con regalos aparecidos de forma misteriosa; ritualización destinada a cultivar el regalo como expresión de afecto y generosidad, para solemnizar una vez al año el amor de la familia. Precisamente es de esto, de lo que se trata: de volcarnos un día en los demás, especialmente en los niños, de convertirlos en el centro de todas las atenciones.

Puede ser que esto no nos diga nada hoy, que los niños son reyes y tienen reyes todo el año. Pero estas costumbres y estas inclinaciones nos vienen de muy antiguo. En nuestra cultura las tenemos datadas desde las saturnales (las fiestas navideñas romanas, las del solsticio de invierno).

Cuando Saturno, el dador de todos los bienes, dejó de ser alguien, se abandonó su leyenda, y trasladamos las mismas costumbres a la Navidad, colocando los regalos unos bajo la leyenda del Niño Jesús, que es el que visita las casas, otros bajo Papá Noel, otros bajo San Nicolás, que por contracción acabó llamándose Santaclaus y en la cultura hispana, bajo los Reyes Magos. Ni fue Saturno, ni es el Niño Jesús, ni es Papá Noel, ni es Santaclaus, ni son los Reyes Magos los que originan la generosidad con los demás y en especial con los niños una vez al año.

¿Pero qué sería de este maravilloso instinto de volcarnos alguna vez en los nuestros, si no fuese porque se sustenta en estos mitos, distintos en cada lugar, con sus respectivos ritos y celebraciones? Pues simplemente, se diluirían. Porque sin aire no viaja la voz, y sin mitos no se condensan las virtudes y las doctrinas. Por eso hemos de venerar los mitos en que se sustentan nuestras virtudes y nuestras fiestas, y seguir religiosamente los ritos en que se escenifican cada año. Aunque nos hemos ido apuntando a todos, hemos de estar orgullosos de tener un mito tan espléndido como el de los Reyes Magos y una representación tan maravillosa y tan excitante para grandes y chicos.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Perdóname



Pablo Alborán, um espanhol apaixonado pelo fado.

Si alguna vez preguntas el por qué,
no sabré decirte la razón, yo no la sé,
por eso y más, perdóname.

Si alguna vez maldices nuestro amor,
comprenderé tu corazón, tú no me entenderás,
por eso y más, perdóname.

Ni una sola palabra más,
no más besos al alba,
ni una sola caricia habrá,
esto se acaba aquí,
no hay manera ni forma de decir que sí.

Si alguna vez creíste que por ti
o por tu culpa me marché,
no fuiste tú, por eso y más, perdóname.

Si alguna vez te hice sonreír,
creíste poco a poco en mí,
fui yo lo sé, por eso y más, perdóname.

Ni una sola palabra más,
no más besos al alba,
ni una sola caricia habrá,
esto se acaba aquí,
no hay manera ni forma de decir que sí.

Siento volverte loca,
darte el veneno de mi boca,
siento tener que irme así
sin decirte adiós.

Perdóname.