Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho... Aqui penso “falar” do que mais prazer me dá, assim como para pôr em prática a minha vontade de comunicar e partilhar com vocês as pequenas coisas boas, e menos boas, da vida...

Acerca de mim

A minha foto
España, Portugal

Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho...

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

(Fernando Pessoa)


domingo, 16 de dezembro de 2012

Feliz Natal e Próspero Ano 2013



Os meus melhores votos de um Feliz Natal e de um Ano Novo cheio de Esperança.
 
Um carinhoso abraço.
Patricia

 

domingo, 11 de novembro de 2012

A lenda de São Martinho


O Dia de São Martinho é celebrado anualmente a 11 de Novembro.

Este dia é uma das celebrações que marcam o Outono.

A lenda de São Martinho conta que certo dia, um dia um soldado romano chamado Martinho, estava a caminho da sua terra natal. O tempo estava muito frio e Martinho encontrou um mendigo cheio de frio que lhe pediu esmola. Martinho rasgou a sua capa em duas e deu uma ao mendigo. De reprente o frio parou e o tempo aqueceu. Este acontecimento acredita-se que tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo.

A tradição do Dia de São Martinho é assar as castanhas e beber o vinho novo, produzido com a colheita do Verão anterior.

Por norma, na véspera e no Dia de São Martinho o tempo melhora e o sol aparece. Este acontecimento é conhecido como o Verão de São Martinho.

Provérbios de São Martinho
 •Por S. Martinho semeia fava e o linho.
 •Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
 •Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
 •No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
 •No dia de S. Martinho, castanhas, pão e vinho.
 •No dia de S. Martinho com duas castanhas se faz um magustinho.
 •Dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
 •Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
 •Pelo S. Martinho, todo o mosto é bom vinho.

sábado, 10 de novembro de 2012

A castanha na história





 

Há mais de 100 mil anos que a castanha acompanha a história humana.
Os nossos antepassados descobriram na pequena noz um aliado calórico. Romanos e gregos adoravam-na.




A palavra latina castanea (do grego kastanon) está na origem dos termos castanheiro e castanha.

Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso.
A par com o pistácio, a castanha constituiu um importante contributo calórico na alimentação do homem pré-histórico que também a utilizou na alimentação dos animais.

Os Gregos e os Romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor.

Os romanos incluíam a castanha nos seus banquetes.
Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.

Com o Renascimento a gastronomia assume novo requinte, com novas fórmulas e confeções. Surge o marron glacé, que passou de França para Espanha e daí, com as Invasões Francesas, chegando a Portugal.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Olhando o mar...

À minha volta só vejo pessoas,
mas estou sozinha.







Na minha frente o mar parece zangado,
mas a sua música tranquiliza minha mente.

Será que as ondas não se cansam deste vaivém constante?




Hoje o mar está mais calmo,
eu também.

Hoje a tonalidade do mar é diferente.
Não é azul, mas continua a ser muito lindo!...
Os entendidos chamam-lhe cinza esverdeado.



Aline Oliveira

Pensamentos

Um lindo dia de sol,
Pode não aquecer a alma.


Um sorriso espelhado no rosto,
Quantas amarguras poderá conter?


Na escalada da vida,
temos que ir removendo as pedras que atrapalham o percurso.


Nascemos todos iguais,
os caminhos a percorrer é que são diferentes.

O sentido de beleza,
está na sensibilidade de quem observa


Aline Oliveira

sábado, 29 de setembro de 2012

Um pouco de história

 

O primeiro projeto de um sistema de caminhos-de-ferro subterrâneo para Lisboa data de 1888, é da autoria do engenheiro militar Henrique de Lima e Cunha. Publicado na revista “Obras Públicas e Minas”, previa já um sistema completo de linhas, formando uma rede. Mais tarde, nos anos 20 do século XX, dão entrada na Câmara Municipal de Lisboa dois projetos, respetivamente, de Lanoel d’Aussenac e Abel Coelho (1923) e de José Manteca Roger e Juan Luque Argenti (1924), que não tiveram seguimento.



Somente a partir da 2ª Guerra Mundial com a retoma da economia e no seguimento das políticas de eletrificação e aproveitamento dos fundos do Plano Marshall, surge com plena vitalidade a decisão de se construir um metropolitano para Lisboa. A sociedade é constituída a 26 de janeiro de 1948 e tinha como objetivo o estudo técnico e económico, em regime de exclusivo, de um sistema de transportes coletivos fundado no aproveitamento do subsolo da cidade. A concessão para a instalação e exploração do respetivo Serviço Público veio a ser outorgada em 1 de julho de 1949.
 

Os trabalhos de construção iniciaram-se em 7 de agosto de 1955 e, quatro anos depois, em 29 de dezembro de 1959, o novo sistema de transporte foi inaugurado. A rede aberta ao público consistia numa linha em Y constituída por dois troços distintos, Sete Rios (atualmente, Jardim Zoológico) – Rotunda (atualmente, Marquês de Pombal) e Entre Campos – Rotunda (Marquês de Pombal), confluindo num troço comum, Rotunda (Marquês de Pombal) – Restauradores.


A estação Rotunda (Marquês de Pombal) permitia a correspondência entre os dois primeiros troços. Foi um importante acontecimento para a cidade e constituiu um enorme êxito, tendo-se elevado a 15,3 milhões o número de passageiros transportados no primeiro ano de exploração. O Metropolitano de Lisboa era, ao tempo da sua inauguração, o décimo quarto da Europa e o vigésimo quinto no mundo. O pioneiro fora o Metropolitano de Londres, em 1863, a partir da ideia de Charles Pearson, o inventor deste meio de transporte.

 
O Metropolitano de Lisboa veio a tornar-se um fator determinante no desenvolvimento da cidade, traçando linhas de expansão urbanísticas e funcionando como motor principal do sistema de transportes da cidade, dada a sua segurança, rapidez e regularidade.
 
O 1º escalão de construção da rede foi concretizado em fases sucessivas. Assim, em 1963 entra em exploração o troço Restauradores/Rossio, em 1966, o troço Rossio/Anjos e, por último, é completado em 1972 com a ligação Anjos/Alvalade. Por razões conjunturais houve, a partir de 1972, uma interrupção nos projetos de expansão inicialmente previstos para a rede. Este interregno só viria a terminar, como veremos adiante, em 1988.
 
Em 1975 o metropolitano é nacionalizado. Em 1978, passa a Empresa Pública, sendo publicados novos estatutos, e a empresa passa a denominar-se Metropolitano de Lisboa E.P.
 
Entretanto teve lugar um programa de prolongamento da extensão das naves e dos cais das estações, inicialmente preparados para uma exploração com composições de duas carruagens, por forma a permitirem a exploração em toda a rede com composições de quatro carruagens. Estas obras foram efetuadas sem interrupção da exploração.
 
Em 1988, dezasseis anos depois da última inauguração são abertas ao público duas novas extensões, Sete Rios (Jardim Zoológico) – Colégio Militar/Luz e Entre Campos – Cidade Universitária. A primeira compreendendo as estações Laranjeiras, Alto dos Moinhos e Colégio Militar/Luz e a segunda a estação Cidade Universitária.

 
Em 1993, entram em exploração duas novas extensões, Cidade Universitária – Campo Grande e Alvalade – Campo Grande.
A estação Campo Grande, que se encontra inserida no complexo dos viadutos do Campo Grande, constitui a primeira estação elevada da rede e a segunda estação de correspondência do Metropolitano de Lisboa. Nesta data é também inaugurada a 1ª fase do segundo Parque de Material e Oficinas (PMO II), em Calvanas, o acesso a estas instalações é feito em viaduto a partir do nó ferroviário adjacente à estação do Campo Grande.
 
Em 1995 é concretizada a desconexão do nó da Rotunda (Marquês de Pombal), obra fundamental no âmbito da reestruturação e expansão da rede. São, assim, criadas duas linhas distintas e dado o primeiro passo para o estabelecimento de uma rede.


Em 1997 abrem ao público as extensões Colégio Militar – Pontinha, na Linha A (Azul), e Rotunda (Marquês de Pombal) – Rato, na Linha B (Amarela). Passam a existir duas linhas independentes com correspondência nas estações Rotunda (Marquês de Pombal) e Campo Grande. 
Em finais de 1997 é interrompido o serviço de exploração entre Restauradores e Rossio para permitir a ligação Rossio – Baixa/Chiado e Restauradores – Baixa/Chiado. Devido ao incêndio ocorrido a 19 de outubro de 1997 na estação Alameda, só em março de 1998 é reposto o serviço entre Areeiro e Martim Moniz (antiga estação Socorro) constituindo esta data o início da exploração com três linhas independentes, Linha A (Azul) Pontinha – Restauradores, Linha B (Amarela) Campo Grande – Rato e Linha C (Verde) Campo Grande – Martim Moniz (Socorro).
 
 
Em abril de 1998 abre à exploração o troço Rossio – Baixa/Chiado – Cais do Sodré. A estação Baixa/Chiado é uma estação dupla, tendo nesta data aberto à exploração apenas a estação respeitante à linha C (Verde). A outra parte, pertencente à linha A (Azul), tem a sua abertura à exploração prevista para agosto de 1998, permitindo então a correspondência entre as linhas A e C.


Em maio de 1998 abre à exploração a nova Linha D (Vermelha), Linha do Oriente. Trata-se de um marco particularmente importante na história do Metropolitano de Lisboa pois é a primeira linha completamente independente que é inaugurada desde a entrada em exploração da rede em 1959.
 
Para além da remodelação da estação Alameda que passa a ser uma estação dupla permitindo a correspondência entre as linhas C e D, esta linha inclui seis novas estações, a saber: Olaias, Bela Vista, Chelas, Olivais, Cabo Ruivo e Oriente. Não abriram ao público, nesta data, as estações Cabo Ruivo e Olivais.
 
A linha D tem uma importância relevante, não só pela estruturação urbana que veio conferir à região da cidade que atravessa, como pelo facto de ter constituído uma via privilegiada de acesso, através da estação Oriente, ao grande evento que foi a Expo ’98.

 
 
Com a abertura da Linha D (Vermelha) entre Alameda e Oriente, dos prolongamentos da Linha C (Verde) do Rossio ao Cais do Sodré e da Linha A (Azul) dos Restauradores à Baixa/Chiado, o Metropolitano de Lisboa passou a funcionar com quatro linhas independentes e interligadas, realizando as conexões essenciais com a rede ferroviária (suburbana e regional) e com as ligações fluviais para a margem Sul.

 
Em julho de 1998 abre à exploração a estação Cabo Ruivo. A abertura da estação Olivais virá a ter lugar no início de novembro.
 
Em agosto de 1998 abre à exploração a ligação Restauradores – Baixa/Chiado criando assim a correspondência entre as linhas A e C.
 
Em novembro de 1998 abre à exploração a estação Olivais.
 
Em fevereiro de 1999 entra em serviço de exploração a nova geração de material circulante ML 97. Na mesma data entram em funcionamento industrial as instalações do novo Parque de Material e Oficinas (PMO III), na Pontinha.
 
Em novembro de 2002 abre à exploração o troço Campo Grande – Telheiras na Linha Verde, iniciando-se assim a 1.ª fase do prolongamento desta linha para Noroeste.
 
 
Em março de 2004 abre à exploração o troço Campo Grande – Odivelas na Linha Amarela, com cinco novas estações, Quinta das Conchas, Lumiar, Ameixoeira, Senhor Roubado e Odivelas. Pela primeira vez o Metropolitano de Lisboa sai dos limites do concelho de Lisboa.
 
Em maio de 2004 abre à exploração o troço Pontinha – Amadora Este na Linha Azul, com duas novas estações, Alfornelos e Amadora Este.
 
Em dezembro de 2007 abre à exploração o troço Baixa/Chiado – Santa Apolónia na Linha Azul com duas novas estações, Terreiro do Paço e Santa Apolónia.
 
Em agosto de 2009 abre à exploração o troço Alameda – S. Sebastião na Linha Vermelha com duas novas estações, Saldanha II e S. Sebastião II.
 
 
Em julho de 2012 o Metro abre ao público o prolongamento da linha Vermelha entre as estações Oriente e o Aeroporto. Este troço passa a abranger três novas estações: Moscavide, Encarnação e Aeroporto e acrescenta uma extensão de 3,3 quilómetros à rede do Metro. A abertura deste novo troço configura um momento de especial importância para a Área Metropolitana de Lisboa, com especial impacto nas acessibilidades ao Aeroporto de Lisboa.
 
Assim, Lisboa contará com quatro linhas autónomas, com cerca de 43,2 km de comprimento e 55 estações. As estações antigas estarão todas remodeladas. Trata-se de uma rede pensada de uma forma global e intermodal de forma a serem otimizados todos os recursos da cidade em termos de transportes.
 
O Metropolitano de Lisboa constituirá assim a verdadeira espinha dorsal dos transportes urbanos de Lisboa.
 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Amelia Earhart

A primeira aviadora que atravessou o Atlântico


Amelia Mary Earhart (Atchison, Kansas, 24 de Julho de 1897 — desaparecida em 2 de Julho de 1937) foi pioneira na aviação dos Estados Unidos, autora e defensora dos direitos das mulheres.

A mais famosa aviadora da América cresceu num ambiente de riqueza e privilégio, graças ao seu avô materno, Alfred Otis. Amelia, conhecida como Milly, tinha 10 anos quando viu pela primeira vez um avião, na Feira Estatal de Iowa …e deste disse: “Era uma coisa de arame ferrugento e madeira e sem qualquer interesse…”.
Foi só em 1920 que o bichinho da aviação lhe mordeu, quando ela e o pai assistiram a um “encontro aéreo” em Daugherty Field, Long Beach. De capacete e óculos de protecção, embarcou num biplano de cockpit aberto para um voo de 10 minutos sobre Los Angeles. Ficou encantada e pouco depois seguiram-se as lições de pilotagem.
Em Outubro de 1922, Amelia deu início à sua participação em tentativas de ultrapassar recordes e estabeleceu o recorde de altitude para mulheres nos 14.000 pés (4.340 metros). No Outono de 1925, Amelia mudou-se para Boston e juntou-se à divisão local da Associação Nacional de Aeronáutica. Durante este tempo, tirou todas as vantagens das circunstâncias de promoção do voo, especialmente para as mulheres, tornando-se assunto comum nos jornais. O “Boston Globe” considerou-a “uma das melhores mulheres-piloto dos Estados Unidos”.

O editor nova-iorquino George Putnam, impressionado com Earhart, organizou a viagem para que ela se tornasse a primeira mulher a atravessar o Atlântico de avião, a 3 de Junho de 1928, ainda que como passageira.
Posteriormente ela casou com ele e Putnam desenvolveu-a como personalidade pública ao ponto de a 20 de Maio de 1932, quando atravessou sozinha o Atlântico, Amelia ser a mulher mais aclamada do mundo, considerada herói nacional e recebendo vários prémios e celebrações.
Uma viagem sozinha à volta do mundo era a progressão natural, mas uma primeira tentativa, em 1935, não teve sucesso, quando se despenhou ao descolar perto de Pearl Harbour. Sem se dar por vencida, depois da reconstrução do seu Electra, voltou a tentar, partindo de Miami, Florida, a 1 de Junho de 1937.

A sua rota levou-a por Porto Rico e, depois, pela ponta noroeste da América do Sul para África, do Mar Vermelho para o Paquistão (mais uma estreia; ninguém antes tinha voado continuamente entre o Mar Vermelho e a Índia). Depois de alguns atrasos por causa do tempo, partiu para a Austrália e para Lae, na Nova Guiné. Nessa altura já tinha viajado 22.000 milhas (35.420 km), faltando-lhe 7.000 milhas (11.270 metros).
Partindo tarde a 2 de Julho, Amelia fez o seu último contacto através do rádio às 20:00 GMT para o navio Itasca da Guarda Costeira dos EUA e, apesar de uma operação de busca no valor de $4 milhões autorizada pelo presidente Roosevelt, que envolveu 66 aviões e 9 navios nunca mais se encontraram vestígios de Earhart ou do seu avião

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dia Mundial do Dador de Sangue

Hoje assinala-se o Dia Mundial do Dador de Sangue, como homenagem a um ato nobre, na defesa da saúde humana. “Doar sangue é salvar uma vida”. Há frases que dispensam mais palavras. Também a 14 de junho recorda-se Alzheimer, o psiquiatra que reconheceu a doença que viria a ser batizada com o seu nome.
Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. É também uma ação de genuína solidariedade, que merece ser reconhecida, neste 14 de junho, o Dia Mundial do Dador de Sangue.
Neste dia, ao mesmo tempo que se homenageiam os dadores, alerta-se para a necessidade crescente de recolha, em virtude do decréscimo que se tem verificado nos últimos anos. Em 2011, a descida no número de colheitas rondou os 20 por cento, segundo dados do Instituto Português do Sangue.
Também neste dia, assinala-se o nascimento de Aloysius Alzheimer, a 14 de junho de 1864. Este psiquiatra alemão gravou o seu nome na História por se tornar no primeiro a reconhecer esta doença neurodegenerativa, que viria, em memória de Alzheimer, a ser batizada com o seu nome.
Em 1901, Aloysius Alzheimer descobriu de que modo a doença agia no córtex humano, o que representou uma enorme descoberta. Viria a morrer em Breslau, a 19 de dezembro de 1915.

sábado, 28 de abril de 2012

O meu terceiro aniversário!!

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Ontem, 27 de Abril, o Meu Pequeno Cantinho fez 3 aninhos... Muitos Parabéns!!
É para continuar...!!
Obrigada a todos aqueles que o visitaram e que deixaram os seus comentários, e aos novos leitores, sejam bem-vindos.

Patricia




quarta-feira, 25 de abril de 2012

Morre lentamente quem não viaja...


Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
Não arrisca vestir uma cor nova,
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
Não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.


Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!
Pablo Neruda


quinta-feira, 22 de março de 2012

DIA MUNDIAL DA ÁGUA


O Dia Mundial de Água é comemorado todos os anos dia 22 de março para chamar a atenção para a importância da água e da sua proteção através de uma gestão sustentável dos recursos hídricos.

Numa Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento que decorreu em 1992 foi proposto um dia internacional para celebrar a água. Dia 22 de março de 1993 foi o primeiro Dia Mundial da Água.

Todos os anos este dia destaca um tema específico sobre a água. Este ano é realçada a importância da água na segurança alimentar.

Num mundo habitado por 7 mil milhões de pessoas e que aguarda por mais 2 mil milhões até 2050, questões como a segurança alimentar e acesso a água potável não podem ser ignorados. As estatísticas referem que cada um de nós consome em média 2 a 4 litros de água por dia, no entanto, a maioria desta água está integrada nos alimentos. Por exemplo, produzir 1 quilo de carne de vaca consome 15 mil litros de água enquanto para a produção de um quilo de trigo são “apenas” necessários 1500 litros.

Atualmente mil milhões de pessoas passam fome e uma vez que os recursos hídricos já estão sob pressão é necessário agir para mudar o paradigma. Neste Dia Mundial da Água, as Nações Unidas alertam que “o mundo está com sede porque nós estamos com fome.” Como tal sugerem uma série de ações que cada um de nós pode adoptar no seu dia-a-dia para diminuir a nossa pressão sob este recurso: Seguir uma dieta mais saudável e sustentável, consumir produtos que precisam de menos água para serem produzidos e reduzir o desperdício de alimentos. Cerca de 30% dos alimentos produzidos nunca são consumidos e a água utilizada para os produzir está definitivamente perdida.

No panorama nacional, há vários planos de gestão que continuam atrasados. Segundo um comunicado da Quercus, os Planos de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH) que, de acordo com o estipulado na Diretiva-Quadro da Água, deveriam ter entrado em vigor em 2009, ainda não foram aprovados.


Também o Plano Nacional da Água continua muito atrasado, dado que deveria ter sido publicado em 2010. Trata-se de um instrumento de gestão das águas, de natureza estratégica, que estabelece as grandes opções da política nacional da água e os princípios e as regras de orientação dessa política, a aplicar pelos Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas e por outros instrumentos de planeamento e gestão dos recursos hídricos.

Esta associação ambientalista alerta ainda que as metas de saneamento também ainda estão longe do objetivo proposto, registando-se um desvio de 9% na drenagem e de 19% no tratamento de águas residuais. Verificam-se ainda muitos casos de descargas ilegais provenientes de indústrias ou de instalações agro-pecuárias, degradação das margens dos cursos de água, com depositação de resíduos nas suas margens, proliferação de espécies invasoras e ocupação indevida dos leitos de cheia. A instalação de infraestruturas hidroelétricas diversas nos cursos de água afetam de forma muito significativa a conectividade e a ligação ao longo dos mesmos. Estas infra-estruturas não só afectam os caudais dos rios, como contribuem muito significativamente para a degradação da qualidade da água e impedem a passagem de peixes migratórios, muitos destes com elevado valor económico.

A Quercus recorda a necessidade e a urgência, para mais tendo em conta que grande parte do país atravessa um período de seca extrema, da implementação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), que tem como principal finalidade a promoção do uso eficiente da água em Portugal, especialmente nos sectores urbano, agrícola e industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos. O PNUEA foi aprovado em 2005, pela Resolução do Conselho de Ministros nº 113/2005, de 30 de Junho, mas ainda não foi implementado.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher

Durante séculos, o papel da mulher incidiu sobretudo na sua função de mãe, esposa e dona de casa. Ao homem estava destinado um trabalho remunerado no exterior do núcleo familiar. Com o incremento da Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, muitas mulheres passaram a exercer uma actividade laboral, embora auferindo uma remuneração inferior à dohomem. Lutando contra essa discriminação, as mulheres encetaram diversas formas de luta na Europa e nos EUA.

LENDA E REALIDADE

A lenda do Dia Internacional da Mulher como tendo surgido na sequência de uma greve, realizada em 8 de Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de fiação ou por costureiras de calçado - e que tem sido veiculada por muitos órgãos de informação - não tem qualquer rigor histórico, embora seja uma história de sacrifício e morte que cai bem como mito. Em 1982, duas investigadoras, Liliane Kandel e Françoise Picq, demonstraram que a famosa greve feminina de 1857, que estaria na origem do 8 de Março, pura e simplesmente não aconteceu (1), não vem noticiada nem mencionada em qualquer jornal norte-americano, mas todos os anos milhares de orgãos de comunicação social contam a história como sendo verdadeira («Uma mentira constantemente repetida acaba por se tornar verdade»). Verdade é que em 1909, um grupo de mulheres socialistas norte-americanas se reuniu num "party", numa jornada pela igualdade dos direitos cívicos, que estabeleceu criar um dia especial para a mulher, que nesse ano aconteceu a 28 de Fevereiro. Ficou então acordado comemorar-se este dia no último domingo de Fevereiro de cada ano, o que nem sempre foi cumprido. A fixação do dia 8 de Março apenas ocorreu depois da 3ª Internacional Comunista, com mulheres como Alexandra Kollontai e Clara Zetkin. A data escolhida foi a do dia da manifestação das mulheres de São Petersburgo, que reclamaram pão e o regresso dos soldados. Esta manifestação ocorreu no dia 23 de Fevereiro de 1917, que, no Calendário Gregoriano (o nosso), é o dia 8 de Março. Só a partir daqui, se pode falar em 8 de Março, embora apenas depois da II Guerra Mundial esse dia tenha tomado a dimensão que foi crescendo até à importância que hoje lhe damos. A partir de 1960, essa tradição recomeçou como grande acontecimento internacional, desprovido, pouco e pouco, da sua origem socialista.

(1) Se consultarmos o calendário perpétuo e digitarmos o ano de 1857, poderemos verificar que o 8 de Março calhou a um domingo, dia de descanso semanal, pelo que, em princípio, nunca ocorreria uma greve nesse dia. Há quem argumente, no entanto, que, durante o século XIX, a situação da mulher nas fábricas dos Estados Unidos era de tal modo dramática que trabalharia 7 dias por semana.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

World Press Photo 2011

O espanhol Samuel Aranda é o vencedor do World Press Photo 2011, o mais importante concurso mundial de fotojornalismo, com uma imagem de uma mulher de véu integral a abraçar um ferido durante a revolta popular no Iémen.

O resultado foi anunciado no dia 12 de Fevereiro em Amesterdão pelos organizadores do prestigiante galardão.

A imagem do fotojornalista espanhol foi eleita entre as mais de 100 mil fotografias a concurso. Na edição deste ano, foram avaliados os trabalhos de 5.247 profissionais originários de 124 países.
A fotografia de Samuel Aranda, publicada no jornal New York Times, foi tirada a 15 de outubro de 2011 em Sanaa, capital do Iémen, numa mesquita que foi transformada num hospital pelos opositores do Presidente Ali Abdallah Saleh.

A imagem mostra uma mulher vestida com um véu integral a abraçar um familiar ferido.

"É uma fotografia que fala sobre toda a região", declarou Koyo Kouoh, um dos membros do júri, citado num comunicado.

"Ela representa o Iémen, o Egito, a Tunísia, a Líbia, a Síria, tudo o aconteceu durante a primavera árabe", frisou.

A fotografia do repórter espanhol mostra também "o lado privado, íntimo" da vaga de contestação popular que afetou diversos países árabes e "o papel desempenhado pelas mulheres", sublinhou.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Símbolo Arroba

Sabe por que utilizamos o símbolo arroba nos endereços electrônicos?

Um simbolo muito usual nos dias de hoje e existente na estrutura dos e-mails, a arroba possui uma história muito particular.
Bom, para entendermos bem como tudo aconteceu devemos nos remeter à idade média, onde não havia a Internet e nem mesmo a imprensa. Naquela época, os artigos e livros eram escritos por profissionais chamados de “copistas”. Todo o trabalho do copista era desenvolvido à mão e buscavam simplificar os trabalhos substituindo as palavras por abreviaturas e símbolos. Há quem diga que essa simplificação é derivada de uma manobra de natureza econômica, pois naquela época a tinta e o papel eram materiais muito caros, logo a supressão dos nomes e palavras era uma saída para a economia.

Dessa forma os copistas criaram a arroba, ou seja, o símbolo “@”, quando buscavam substituir a preposição latina “ad”, que possuía como sentido de “casa de”.

Logo após, com o advento da imprensa o simbologia criada por eles foram mantida. A arroba foi muito usada pela doutrina contábil, onde se apresentava na língua inglesa como significado “at”, ou seja, “em a”/”em o” ou “na”/”no”. A título de exemplo, o registro contábil: “7@£12” queria dizer que são 7 unidades ao valor de 12 libras cada.

Diferentemente dos ingleses, os espanhóis já no século XIX usavam a arroba como unidade de medida de peso (equivalente a 15 kg). Porém, por sorte, eles interpretavam os mesmos registros contábeis de forma igualitária. Quero dizer, “1@ £2” (uma arroba no valor de 2 libras), assim os mesmos também aderiram ao seu uso. Daí que nós, de idioma português, absorvemos a confusão de conceitos criada pelos espanhóis, e chamamos o símbolo “@” de arroba, sendo que cada país utiliza de uma denominação diferente para o sinal.


A ligação entre o símbolo “@” e os e-mails da Internet surgiu em meados de 1972. Ray Tomlinson, engenheiro da Bolt Beranek na Newman, trabalhava no projeto precursor da Internet chamado ARPANET, e enquanto algumas das ferramentas estavam sendo criadas, sugeriram a inserção de um dos programas de e-mail criados pelo engenheiro. Quando desenvolvia seu programa, Ray aproveitou o sentido “at” disponível no teclado, empregando-o entre o nome do usuário e o nome do provedor, a fim de criar a conotação “pessoa no/do provedor X” (pessoa@provedorX), ou “fulano no domínio xyz.com”.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

2012 ANO EUROPEU DO ENVELHECIMENTO ACTIVO

O Ano de 2012 é designado Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre as Gerações” e pretende promover a vitalidade e a dignidade de todos.
Segundo a Decisão do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de Setembro de 2011, "o objectivo global do Ano Europeu é facilitar a criação de uma cultura de envelhecimento activo na Europa, baseada numa sociedade para todas as idades".
São objectivos do Ano Europeu:
"- Sensibilizar a opinião pública para o valor do envelhecimento activo e das suas diversas dimensões e garantir que lhe seja atribuída uma posição destacada nas agendas políticas das partes interessadas a todos os níveis, a fim de destacar o contributo útil das pessoas mais velhas para a sociedade e a economia, melhorando a respectiva apreciação, promover o envelhecimento activo, a solidariedade entre as gerações e a dignidade e vitalidade de todos e explorar melhor o potencial das pessoas mais velhas, independentemente da sua origem, permitindo que tenham uma vida independente;
- Estimular o debate, proceder ao intercâmbio de informações e desenvolver a aprendizagem mútua entre os Estados Membros e as partes interessadas a todos os níveis, a fim de promover as políticas de envelhecimento activo, de identificar e divulgar as boas práticas e de incentivar a cooperação e as sinergias;
- Propor um quadro de compromisso e de acção concreta que permita à União, aos Estados Membros e às partes interessadas, a todos os níveis, com a participação da sociedade civil, dos parceiros sociais e do sector empresarial, e com uma tónica particular na promoção de estratégias de informação, elaborar soluções, políticas e estratégias de longo prazo inovadoras, incluindo estratégias globais de gestão da idade relacionadas com o emprego e o trabalho, através de actividades específicas e procurar atingir objectivos concretos no domínio do envelhecimento activo e da solidariedade intergeracional;
- Promover actividades que contribuam para lutar contra a discriminação em razão da idade, para superar os estereótipos relacionados com a idade e para eliminar obstáculos, em especial no que diz respeito à empregabilidade".

"O que mais te surpreende na humanidade"?

Um dia fizeram essa pergunta ao Dalai Lama e ele respondeu:

"Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde... E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente e nem o futuro. Vivem como se nunca fossem morrer... E morrem como se nunca tivessem vivido."
Dalai Lama

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

La noche mágica de los Reyes Magos

No ha sido nada fácil llegar a la magia de esta noche a partir del relato bíblico: unos magos (dedujimos que eran tres porque tres fueron los regalos), guiados por una estrella, vinieron de Oriente, preguntando dónde estaba el recién nacido rey de los judíos, "pues vimos su estrella en el oriente y venimos a adorarle… y he aquí que la estrella que vieron en el oriente los guiaba hasta que yendo se posó encima de donde estaba el niño. Y en viendo la estrella se llenaron de inmensa alegría. Y entrando en la casa vieron al niño con María su madre y postrándose le adoraron, y abriendo sus tesoros le ofrecieron sus regalos: oro, incienso y mirra …"

Y sobre este relato hemos ido construyendo la noche mágica de Reyes. Un mito sobre el que sustentar un rito, el de sorprender a los miembros de la familia, y muy en especial a los niños, con regalos aparecidos de forma misteriosa; ritualización destinada a cultivar el regalo como expresión de afecto y generosidad, para solemnizar una vez al año el amor de la familia. Precisamente es de esto, de lo que se trata: de volcarnos un día en los demás, especialmente en los niños, de convertirlos en el centro de todas las atenciones.

Puede ser que esto no nos diga nada hoy, que los niños son reyes y tienen reyes todo el año. Pero estas costumbres y estas inclinaciones nos vienen de muy antiguo. En nuestra cultura las tenemos datadas desde las saturnales (las fiestas navideñas romanas, las del solsticio de invierno).

Cuando Saturno, el dador de todos los bienes, dejó de ser alguien, se abandonó su leyenda, y trasladamos las mismas costumbres a la Navidad, colocando los regalos unos bajo la leyenda del Niño Jesús, que es el que visita las casas, otros bajo Papá Noel, otros bajo San Nicolás, que por contracción acabó llamándose Santaclaus y en la cultura hispana, bajo los Reyes Magos. Ni fue Saturno, ni es el Niño Jesús, ni es Papá Noel, ni es Santaclaus, ni son los Reyes Magos los que originan la generosidad con los demás y en especial con los niños una vez al año.

¿Pero qué sería de este maravilloso instinto de volcarnos alguna vez en los nuestros, si no fuese porque se sustenta en estos mitos, distintos en cada lugar, con sus respectivos ritos y celebraciones? Pues simplemente, se diluirían. Porque sin aire no viaja la voz, y sin mitos no se condensan las virtudes y las doctrinas. Por eso hemos de venerar los mitos en que se sustentan nuestras virtudes y nuestras fiestas, y seguir religiosamente los ritos en que se escenifican cada año. Aunque nos hemos ido apuntando a todos, hemos de estar orgullosos de tener un mito tan espléndido como el de los Reyes Magos y una representación tan maravillosa y tan excitante para grandes y chicos.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Perdóname



Pablo Alborán, um espanhol apaixonado pelo fado.

Si alguna vez preguntas el por qué,
no sabré decirte la razón, yo no la sé,
por eso y más, perdóname.

Si alguna vez maldices nuestro amor,
comprenderé tu corazón, tú no me entenderás,
por eso y más, perdóname.

Ni una sola palabra más,
no más besos al alba,
ni una sola caricia habrá,
esto se acaba aquí,
no hay manera ni forma de decir que sí.

Si alguna vez creíste que por ti
o por tu culpa me marché,
no fuiste tú, por eso y más, perdóname.

Si alguna vez te hice sonreír,
creíste poco a poco en mí,
fui yo lo sé, por eso y más, perdóname.

Ni una sola palabra más,
no más besos al alba,
ni una sola caricia habrá,
esto se acaba aquí,
no hay manera ni forma de decir que sí.

Siento volverte loca,
darte el veneno de mi boca,
siento tener que irme así
sin decirte adiós.

Perdóname.