Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho... Aqui penso “falar” do que mais prazer me dá, assim como para pôr em prática a minha vontade de comunicar e partilhar com vocês as pequenas coisas boas, e menos boas, da vida...

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O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

(Fernando Pessoa)


domingo, 11 de novembro de 2012

A lenda de São Martinho


O Dia de São Martinho é celebrado anualmente a 11 de Novembro.

Este dia é uma das celebrações que marcam o Outono.

A lenda de São Martinho conta que certo dia, um dia um soldado romano chamado Martinho, estava a caminho da sua terra natal. O tempo estava muito frio e Martinho encontrou um mendigo cheio de frio que lhe pediu esmola. Martinho rasgou a sua capa em duas e deu uma ao mendigo. De reprente o frio parou e o tempo aqueceu. Este acontecimento acredita-se que tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo.

A tradição do Dia de São Martinho é assar as castanhas e beber o vinho novo, produzido com a colheita do Verão anterior.

Por norma, na véspera e no Dia de São Martinho o tempo melhora e o sol aparece. Este acontecimento é conhecido como o Verão de São Martinho.

Provérbios de São Martinho
 •Por S. Martinho semeia fava e o linho.
 •Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
 •Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
 •No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
 •No dia de S. Martinho, castanhas, pão e vinho.
 •No dia de S. Martinho com duas castanhas se faz um magustinho.
 •Dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
 •Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
 •Pelo S. Martinho, todo o mosto é bom vinho.

sábado, 10 de novembro de 2012

A castanha na história





 

Há mais de 100 mil anos que a castanha acompanha a história humana.
Os nossos antepassados descobriram na pequena noz um aliado calórico. Romanos e gregos adoravam-na.




A palavra latina castanea (do grego kastanon) está na origem dos termos castanheiro e castanha.

Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso.
A par com o pistácio, a castanha constituiu um importante contributo calórico na alimentação do homem pré-histórico que também a utilizou na alimentação dos animais.

Os Gregos e os Romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor.

Os romanos incluíam a castanha nos seus banquetes.
Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.

Com o Renascimento a gastronomia assume novo requinte, com novas fórmulas e confeções. Surge o marron glacé, que passou de França para Espanha e daí, com as Invasões Francesas, chegando a Portugal.