História da anestesia
De forma geral, a anestesia significa ausência de sensações. Ela altera os sentidos da consciência através de medicamentos. É um estado em que o paciente não sente qualquer tipo de dor. A anestesia é um conceito bem antigo, porém, empregado de forma completamente diferente. Em 5.000 a.C. até ao século XI d.C., os egípcios descobriram algumas plantas que ofereciam esse efeito sedativo. Mas a partir do século XVI até ao século XVIII, a forma de diminuir as dores e sensações durante as cirurgias era através do álcool. Claro está que a ingestão do álcool não era tão eficaz como são as anestesias dos dias de hoje. Por essa razão o paciente acabava sempre por sentir dores.
Já no ano de 1773 foi descoberta a existência de um gás que possuía propriedades capaz de deixar um paciente inconsciente, mas por pouco tempo, método aplicado por inalação. Este gás ficou conhecido como dióxido de nitrogênio.
Após muitos anos de estudos, pesquisas e experimentos, em 1846, aconteceu a primeira cirurgia feita a partir de uma anestesia que fez o paciente sair do seu estado normal, levando-o a dormir profundamente, permitindo assim o trabalho dos médicos cirúrgicos, sem prejudicar o paciente. E esta anestesia era nada mais do que o éter, que ao ser inalado, causa a perda dos sentidos e faz com que a pessoa adormeça, voltando horas depois do efeito acabado.
No entanto, no período de 1930 a 1970, e com os avanços da medicina, foram criadas as anestesias injetáveis, incomparavelmente mais segura e eficaz. Nos dias de hoje, com a ajuda da tecnologia, foram inventados sistemas informáticos para acompanhar os pacientes nas salas de cirurgia, as suas funções cardíacas e monitorar cada segundo do estado corporal do paciente. Tudo isso foi um grande passo para a história da anestesia.
Porque associamos o SOS ao perigo?
O código SOS de Socorro é mundialmente conhecido e tem como finalidade pedir ajudar em qualquer língua.
As siglas SOS estão ligadas ao perigo, ao pedido de ajuda e à necessidade de prestar atenção para um acontecimento fora do comum, mas a verdade é que esta sigla, nasceu do Código Morse. Ou seja, trata-se de um acordo do antigo sistema de telégrafo criado por Samuel Morse, em 1835, que combinava pontos e travessões usados na emissão e receção de mensagens.
As letras “S”, no Código Morse, consistam em três pontos, e a letra “O”, consista em três espaços, ou seja, visualmente obteríamos qualquer coisa assim: • • • – – – • • •. Desta forma, a adoção do termo SOS, surgiu para ajudar as pessoas a memorizarem a posição dos pontos e dos espaços.
Porquê código morse?
O código Morse combinava vários símbolos (letras, números e sinais de pontuação), através de um sinal codificado enviado ininterruptamente, que proporcionava uma fácil memorização, especialmente em situações que exigiam uma rápida ação. Assim sendo, CQD foi o primeiro sinal de perigo emitido, que tinha a seguinte explicação: “CQ” significava a emissão de uma mensagem e o “D” estava relacionado com a palavra inglesa danger, que significa “perigo”. No entanto, este símbolo foi considerado difícil de emitir porque requeria muitos toques, e por essa razão este símbolo acabou por ser considerado impróprio para situações de emergência, acabando por cair no esquecimento.
De que forma o código era enviado?
Uma mensagem enviada por código Morse pode ser transmitida através dos seguintes pulsos:
- pulsos eléctricos transmitidos por cabo através de uma rede telegráfica;
- ondas mecânicas (sinais sonoros);
- sinais visuais (intermitência de luzes);
- ondas eletromagnéticas (sinais de rádio);
O que se dizia na gíria?
Na gíria, o SOS sempre foi associado a frases como “Save Our Ship” (tradução: Salve o Nosso Navio), “Save Our Souls” (tradução: Salve as Nossas Almas) ou “Send Out Succour” (tradução: envie socorro). Na verdade, estas associações nunca estiveram por trás da criação do SOS, no entanto a associação a estas frases facilitava a memorização do real significado.
Outros sinais
Em janeiro de 1914 foi adotado o TTT como “sinal de emergência” para ser usado pelos navios, em situações que envolvesse perigo na navegação.
Durante a Segunda Guerra Mundial, outros códigos foram utilizados para incluir detalhes sobre ataques de embarcações inimigas. O sinal SSS dizia respeito ao ataque de submarinos, o RRR apontava pra a possibilidade de se dar um assalto pela superfície, já o QQQ indicava a presença de uma embarcação desconhecida no campo de batalha e, por último, o AAA apontava para ataques aéreos. Por norma, estes sinais eram enviados em conjunto com o código SOS.
Curiosidades
- O primeiro navio a enviar um SOS, por rádio, foi o Arapahoe, que se encontrava perdido ao norte do continente americano, a 11 de agosto de 1909.
- O fim do sentido original do SOS aconteceu em janeiro de 1999 quando foi oficialmente retirado o serviço de telegrafia Morse nas comunicações marítimas. A Autoridade de Segurança Marítima da Austrália foi a última a deixar a renunciar oficialmente o sistema.
Informação tirada de internet