Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho... Aqui penso “falar” do que mais prazer me dá, assim como para pôr em prática a minha vontade de comunicar e partilhar com vocês as pequenas coisas boas, e menos boas, da vida...

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Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho...

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

(Fernando Pessoa)


segunda-feira, 18 de abril de 2011

PÁSCOA FELIZ

Que os chocolates e as amêndoas não nos distraiam do verdadeiro significado da Páscoa! Votos de uma Páscoa Feliz para todos!

Um abraço carinhoso.


Patricia

sábado, 16 de abril de 2011

Hoje na História: 1889 - Nasce em Londres Charles Chaplin

Nasce em Londres em 16 de abril de 1889, Charles Spencer Chaplin, que viria a ser uma lenda do cinema e o artista internacionalmente mais aclamado da primeira metade do século XX. Chaplin, um dos mais financeiramente bem-sucedidos astros nos primórdios de Hollywood, subiu ao palco pela primeira vez quando tinha apenas cinco anos. Filho de artistas mambembes de Londres, o menino Chaplin estava assistindo a um show interpretado por sua mãe, quando a voz dela falhou a ponto de não poder emitir qualquer som. Num ímpeto, o menino montou ao palco a fim de prosseguir e terminar o acto.

O pai de Chaplin morreu quando Carlitos apenas começava a andar. Quando sua mãe teve um colapso nervoso e foi internada, Chaplin e seu meio-irmão mais velho, Sydney, vagaram sem destino por Londres, dançando nas ruas e juntando tostões num boné que estendiam após a performance. Finalmente foram recolhidos num orfanato, juntando-se mais tarde a uma trupe de dançarinos infantis, Eight Lancashire Lads (Os Oito Rapazes de Lancashire).

Wikicommons Kid Auto Races at Venice (1914), o segundo filme e a primeira aparição d'O Vagabundo Com a ajuda da companhia de Fred Karno, que transformou o ‘music hall’ ao criar uma profusão de esquetes cômicos que faziam o público desatar em gargalhadas e que criou a comédia de pastelão, junto a qual seu meio-irmão já tinha se tornado um comediante popular, Chaplin, aos 17 anos, desenvolveu habilidades cômicas. Pouco demorou para que Chaplin criasse seu personagem e que se tornou uma marca registrada mundialmente consagrada: chapéu-coco, bengala, pés virados para fora, sapatos vários números maior, paletó estreito e calças largas e um característico bigodinho.

Já nos Estados Unidos, por ocasião de uma turnê da companhia Fred Karno, começou sua carreira no cinema quando ainda era um artista de vaudeville. Foi contratado pela Keystone de Marc Sennet, um dos primeiros estúdios cinematográficos. Filmou Making a Living (1914), em que desempenha um vilão bigodudo que usa um monóculo. Não demorou muito para que trabalhasse do outro lado da câmera, ajudando a dirigir seu 12º filme e dirigindo seu 13º, Carlitos e a Sonâmbula que ele mesmo interpreta.

Chaplin fundou a United Artists Corporation em 1919 com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e o diretor D.W. Griffith. Chaplin, 43, casou-se pela terceira vez com Paulette Goddard, 21, com ela contracenando Tempos Modernos e O Grande Ditador. Sua quarta mulher, com quem se casou em 1943, foi Oona O’Neill, filha do consagrado dramaturgo Eugene O’Neill de Uma Longa Jornada Noite Adentro, que tinha 18 anos e ele 54.

Embora tenha vivido nos Estados Unidos durante 42 anos, Chaplin nunca se tornou um cidadão norte-americano. Pacifista, foi acusado de manter vínculos com o Partido Comunista, o que negou. Apesar disso, em 1952, funcionários da imigração impediram-no de ingressar no país. O casal não retornou aos Estados Unidos nos 20 anos que se seguiram. Instalaram-se na Suíça, em Vevey, perto de Genebra, com seus 8 filhos.

Chaplin regressou aos Estados Unidos em 1972 para receber da Academia Cinematográfica um Oscar especial pelo “incalculável efeito que ele produziu ao fazer do cinema a Sétima Arte, a arte deste século. Faleceu em Vevey em 25 de dezembro de 1977 aos 88 anos.

Charles Chaplin, Charlot, Carlitos simplesmente parou o mundo sem proferir, na tela, uma única palavra. Chaplin, o menino prodígio de Londres, fruto de um lar em frangalhos, tornou-se uma lenda universal do humor, do cinema, da arte. Actor e mímico genial do cinema mudo conseguiu arrancar de milhões de espectadores de todos os quadrantes do planeta, a um só tempo, sonoras gargalhadas e pungentes lágrimas.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

11 de Abril: Dia Mundial Da Doença De Parkinson

Primeiro estudo epidemiológico sobre prevalência da doença de Parkinson em Portugal:
O primeiro estudo epidemiológico sobre a prevalência da doença de Parkinson em Portugal arranca hoje e abrangerá 5.000 pessoas com 50 ou mais anos, anunciou a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk).

"Até à data, não há evidência de quaisquer estudos epidemiológicos de base populacional realizados em território nacional para determinar a prevalência de Parkinson", adiantou o coordenador do estudo.


Por esta razão, torna-se "essencial a implementação de um estudo epidemiológico para o desenvolvimento de estratégias de saúde adaptadas ao real número de doentes", explicou Joaquim Ferreira, neurologista do Hospital de Santa Maria.


A realização do estudo nacional, que tem o apoio da Direcção-Geral da Saúde (DGS), arranca no Dia Mundial do Doente de Parkinson, que é assinalado pela APDPk com várias iniciativas. As iniciativas arrancaram no domingo com uma corrida de sensibilização para a doença, à mesma hora (10h30), em Lisboa, Faro, Coimbra, Leiria e Maia. Esta corrida, organizada simultaneamente em vários países, teve como objectivo percorrer 40 mil quilómetros que representam simbolicamente a volta ao mundo.


"Esta iniciativa é muito importante para que as pessoas conheçam esta doença e compreendam as dificuldades que os doentes e familiares têm de ultrapassar no dia-a-dia. Todos juntos podemos unir forças e contribuir para melhorar as condições de vida dos portadores desta doença", disse Helena Machado, presidente da APDPk.


O Dia Mundial do Doente de Parkinson, 11 de Abril, corresponde à data de nascimento de James Parkinson, o médico inglês que, em 1817, identificou e descreveu os sintomas da doença que viria a receber o seu nome.




A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa do sistema nervoso central, para a qual ainda não existe cura. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atingindo mais de uma em cada mil pessoas na Europa.



Em Portugal, cerca de 20 mil portugueses sofrem de doença de Parkinson.


domingo, 3 de abril de 2011

Grafologia: A personalidade nas palavras

Descubra qual o seu verdadeiro estado do espirito e os segredos da sua personalidade.



Ao escrevermos um simples texto, estamos a transmitir uma determinada mensagem. Enviamos um conteúdo específico, que será fácilmente decifrável pelo destinatário, desde que o mesmo tenha um conhecimento anterior do código que rege a linguagem. Mas, ao escrevermos não estamos apenas, a dar a conhecer o conteúdo das palavras. A forma como escrevemos, a nossa letra, o ritmo, a estrutura, o alinhamento das palavras e o espaço entre as mesmas, constituem uma verdadeira arte de conhecermos a nossa personalidade e o estado de espírito do momento, no qual o texto foi escrito. A Grafologia expõe, de seguida, a sua técnica…


Na área das Ciências Humanas, esta ciência não apresenta própriamente uma teoria ou uma tese, fundamentada num manual. A Grafologia vive da prática, da experiência, do estudo das letras, através de pequenas análises a textos escritos, pela mão do próprio indivíduo. Quanto mais conhecimentos o Grafólogo tiver de psicologia, mais extensa será a sua apreciação, utilizando um método muito próprio dotado de um estilo pessoal. Assim, são analisados por qualquer perito nesta matéria, o seu ideal de inteligência, a forma com se relaciona com os outros e com o mundo e, os parâmetros do seu temperamento.

A pressão com a qual escrevemos demonstra a nossa força vital e a firmeza da energia. Por exemplo, as pessoas fracas ou doentes, não possuem a escrita grossa. A pressão simboliza então a firmeza, quer seja de comportamentos, quer seja de atitude. A espessura e a firmeza transmitem portanto, um estado dinâmico. Aqueles que ao escreverem parece que acariciam o papel ou mesmo a caneta, demostram ser pessoas extremamente sensíveis aos prazeres do tacto.

O alinhamento permite definir, o humor da pessoa. Um escrita descendente revela uma fase menos positiva, possivelmente de depressão. O optimismo, o entusiasmo e o ardor, inscrevem-se numa escrita ascendente. A pressão e a direcção do alinhamento são pois, muito preciosos para que o Grafólogo, se dê conta do dinamismo da pessoa em causa.

O ritmo demonstra a forma, como o indivíduo vive e encara a vida. Os gestos da escrita obedecem mesmo, ao próprio ritmo característico da pessoa. A rapidez na escrita, demonstra a incapacidade da pessoa estar parada, sem realizar qualquer tipo de tarefa. Uma ponderação na escrita, revela a necessidade de reflexão, uma espécie de estado latente. Logo, é perfeitamente simples, percebermos que a regularidade do gesto, corresponde à calma, enquanto que a irregularidade é marcada pela necessidade de liberdade. A escrita feita lentamente não significa necessáriamente regularidade, ou mesmo o oposto. A arte de interpretar devidamente a escrita, aglomera uma grande quantidade de sub-pontos e mesmo, de sub-mundos.


A forma é igualmente muito importante. A irregularidade da forma, traduz-se numa forte sensibilidade emotiva, aliás a nossa escrita não se traduz de uma regularidade permanente, o que significa que somos quase sempre, pessoas emotivas, ainda que não nos apercebamos disso. Assim, uma escrita matizada provém de emoções fortes, mas demasiadamente discretas, enquanto que uma forte irregularidade traduz-se automáticamente por emoções, explicitamente fortes.


O espaço entre as palavras, é igualmente significativo e de importante interpretação. Quando as paragens entre as palavras é muito desigual, revela um amplo campo de percepções, mas o próprio equilíbrio não significa necessáriamente, uma personalidade harmoniosa. Uma escrita estruturada revela uma enorme força de vontade e, o desiquilíbrio traduz graves dificuldades de adaptação e uma forte necessidade de liberdade. Quando fôr escrever a alguém ou alguma coisa para si mesmo, guarde o seu texto e posteriormente, se conseguir, faça uma auto-análise a si mesmo, tendo em conta todas as características e directrizes que acabei de mencionar. Faça a si e aos seus amigos, familiares, descobrindo qual o verdadeiro estado do momento e os segredos da sua personalidade, mais bem guardados. Surpreenda-se, ou pura e simplesmente, deixe-se você também analisar…