Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho... Aqui penso “falar” do que mais prazer me dá, assim como para pôr em prática a minha vontade de comunicar e partilhar com vocês as pequenas coisas boas, e menos boas, da vida...

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O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

(Fernando Pessoa)


domingo, 3 de abril de 2011

Grafologia: A personalidade nas palavras

Descubra qual o seu verdadeiro estado do espirito e os segredos da sua personalidade.



Ao escrevermos um simples texto, estamos a transmitir uma determinada mensagem. Enviamos um conteúdo específico, que será fácilmente decifrável pelo destinatário, desde que o mesmo tenha um conhecimento anterior do código que rege a linguagem. Mas, ao escrevermos não estamos apenas, a dar a conhecer o conteúdo das palavras. A forma como escrevemos, a nossa letra, o ritmo, a estrutura, o alinhamento das palavras e o espaço entre as mesmas, constituem uma verdadeira arte de conhecermos a nossa personalidade e o estado de espírito do momento, no qual o texto foi escrito. A Grafologia expõe, de seguida, a sua técnica…


Na área das Ciências Humanas, esta ciência não apresenta própriamente uma teoria ou uma tese, fundamentada num manual. A Grafologia vive da prática, da experiência, do estudo das letras, através de pequenas análises a textos escritos, pela mão do próprio indivíduo. Quanto mais conhecimentos o Grafólogo tiver de psicologia, mais extensa será a sua apreciação, utilizando um método muito próprio dotado de um estilo pessoal. Assim, são analisados por qualquer perito nesta matéria, o seu ideal de inteligência, a forma com se relaciona com os outros e com o mundo e, os parâmetros do seu temperamento.

A pressão com a qual escrevemos demonstra a nossa força vital e a firmeza da energia. Por exemplo, as pessoas fracas ou doentes, não possuem a escrita grossa. A pressão simboliza então a firmeza, quer seja de comportamentos, quer seja de atitude. A espessura e a firmeza transmitem portanto, um estado dinâmico. Aqueles que ao escreverem parece que acariciam o papel ou mesmo a caneta, demostram ser pessoas extremamente sensíveis aos prazeres do tacto.

O alinhamento permite definir, o humor da pessoa. Um escrita descendente revela uma fase menos positiva, possivelmente de depressão. O optimismo, o entusiasmo e o ardor, inscrevem-se numa escrita ascendente. A pressão e a direcção do alinhamento são pois, muito preciosos para que o Grafólogo, se dê conta do dinamismo da pessoa em causa.

O ritmo demonstra a forma, como o indivíduo vive e encara a vida. Os gestos da escrita obedecem mesmo, ao próprio ritmo característico da pessoa. A rapidez na escrita, demonstra a incapacidade da pessoa estar parada, sem realizar qualquer tipo de tarefa. Uma ponderação na escrita, revela a necessidade de reflexão, uma espécie de estado latente. Logo, é perfeitamente simples, percebermos que a regularidade do gesto, corresponde à calma, enquanto que a irregularidade é marcada pela necessidade de liberdade. A escrita feita lentamente não significa necessáriamente regularidade, ou mesmo o oposto. A arte de interpretar devidamente a escrita, aglomera uma grande quantidade de sub-pontos e mesmo, de sub-mundos.


A forma é igualmente muito importante. A irregularidade da forma, traduz-se numa forte sensibilidade emotiva, aliás a nossa escrita não se traduz de uma regularidade permanente, o que significa que somos quase sempre, pessoas emotivas, ainda que não nos apercebamos disso. Assim, uma escrita matizada provém de emoções fortes, mas demasiadamente discretas, enquanto que uma forte irregularidade traduz-se automáticamente por emoções, explicitamente fortes.


O espaço entre as palavras, é igualmente significativo e de importante interpretação. Quando as paragens entre as palavras é muito desigual, revela um amplo campo de percepções, mas o próprio equilíbrio não significa necessáriamente, uma personalidade harmoniosa. Uma escrita estruturada revela uma enorme força de vontade e, o desiquilíbrio traduz graves dificuldades de adaptação e uma forte necessidade de liberdade. Quando fôr escrever a alguém ou alguma coisa para si mesmo, guarde o seu texto e posteriormente, se conseguir, faça uma auto-análise a si mesmo, tendo em conta todas as características e directrizes que acabei de mencionar. Faça a si e aos seus amigos, familiares, descobrindo qual o verdadeiro estado do momento e os segredos da sua personalidade, mais bem guardados. Surpreenda-se, ou pura e simplesmente, deixe-se você também analisar…


4 comentários:

  1. Olá Patrícia
    A grafologia...gostei do tema, sim senhor.Em muito esta ciência, diz aquilo que eu sou através da escrita...irregular, inquieta,emotiva,ansiosa, rápida...a minha letra é assim e eu sou assim...lembraste há uns tempos atrás estarmos a ver o caderninho uma da outra!?eu...lol...tenho mesmo prazer em escrever desorganizado e tu tão certinha!
    ...eu sempre fui assim...às vezes nem eu entendo bem... os meus cadernos...mas gosto deles,são bocados meus...que estranha que me acho, mas já não mudo.
    beijnhos
    margui

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  2. Olá Guida,
    Obrigada pela tua visita... é sempre um prazer te ver por aqui.

    Dizes que já não mudas...ainda bem!! Continua como tu és, amiga!!!

    Bjs grandes.
    Patricia

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  3. Olá Patricia,
    Gostei do teu tema sobre a Grafologia.
    Eu noto que a minha letra pode mudar até com a caneta com que escrevo.
    Nunca consigo manter o mesmo tipo de letra.Gostava de um dia poder aprofundar.
    Beijinhos e mais uma vez obrigada pela tua ideia

    Aline

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  4. Olá Aline,

    Obrigada por me visitar e pelas tuas queridas palavras.
    Eu também não consigo manter o mesmo tipo de letra.
    Não seria má ideia de um dia poder aprofundar esse assunto.

    Bjs grandes.
    Patricia

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