Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho... Aqui penso “falar” do que mais prazer me dá, assim como para pôr em prática a minha vontade de comunicar e partilhar com vocês as pequenas coisas boas, e menos boas, da vida...

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O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

(Fernando Pessoa)


domingo, 22 de maio de 2011

O ESCUDO FAZ CEM ANOS

Há 100 anos era criado o escudo. A moeda manteve-se em circulação até 2002 e foi substituída pelo euro. Hoje, cada vez se vêem menos escudos mas ainda há lojas que os aceitam e depois os vão trocar por euros ao Banco de Portugal.


História do escudo:


O escudo foi criado em 22 de maio de 1911, cinco meses após a Proclamação da República, por decreto do Governo Provisório. O ministro das Finanças era, então, José Relvas. A nova moeda renovou o sistema monetário português, colocou a unidade monetária portuguesa ao nível das dos outros países e evitou as desvantagens práticas do real (moeda da monarquia), cujo valor era muito pequeno, o que obrigava ao emprego de grande número de algarismos para representar na escrita uma quantia. Assim, a taxa de conversão foi fixada em mil réis (reais).


A nova moeda foi buscar o nome ao início da II Dinastia. O Rei D. Duarte, quando decidiu retomar a cunhagem em ouro, mandou bater os primeiros escudos, dado que era esta a figura que aparecia representada na moeda. Ao longo da história da monarquia, outros reis mandaram cunhar moedas de ouro com esta denominação. O escudo era, assim, uma moeda nobre por ser fabricada naquele metal precioso. Deverá ter sido esta uma das razões que levou os responsáveis do regime republicano a designarem a nova unidade monetária desta forma.


Segundo o preâmbulo do decreto de 22/05/1911, encontravam-se, na altura, em circulação cerca de 34 400 contos de moedas de prata e 3 900 contos de moedas de cupro-níquel e de bronze. O mesmo diploma mandou substituir estes valores por 35 500 contos de moedas de prata de 1$00, $50, $20 e $10 e por 3 750 contos de bronze-níquel de $04, $02, $01 e $005, mas este plano nunca foi integralmente cumprido. As primeiras moedas só foram cunhadas em 1912 e até 1917 apenas foram emitidos cerca de 13 000 contos de novas moedas em prata.


Quanto ao papel-moeda, encontravam-se em circulação, no momento da Proclamação da República, notas de 500, 1 000, 2 500, 5 000, 10 000, 20 000, 50 000 e 100 000 réis que o Banco de Portugal alterou, apondo-lhes sobre a coroa a sobrecarga República, tendo desta forma continuado em circulação até 1929. Contudo, a primeira nota emitida em escudos data de 1913 e resultou da alteração da chapa já gravada destinada à nota de 5 000 réis, que passou assim a apresentar o valor facial de 5 escudos/ouro chapa I. Nela figurava Alexandre Herculano. A primeira nota efetivamente concebida para escudos foi a de 20 escudos/ouro chapa I, com uma primeira emissão datada de 14 de outubro de 1916. No centro desta nota aparecia Almeida Garrett e dos lados as figuras alegóricas da Justiça e da Glória.


A mudança do sistema monetário estendeu-se às colónias portuguesas de África, por decreto do Governo Provisório de 22 de maio de 1911, complementado pelo decreto nº 141, de 18 de setembro de 1913 que determinou ainda que a contabilidade pública das colónias portuguesas de Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique deveria ser feita de acordo com o novo sistema monetário a partir de 1 de janeiro do ano seguinte. Foi também em 1913 que a contabilidade do Estado português passou a ser feita em escudos.


Desde 1911, data do I Governo Constitucional, vivia-se em Portugal um forte clima de instabilidade política, agravado, em 1914, pela Primeira Guerra Mundial e pela participação de Portugal neste conflito a partir de 1916. As consequências internas foram gravosas. O período de 1917 a 1924 caracterizou-se pela escassez de moeda, coexistindo as de bronze, com as de ferro e cupro-níquel. Para as substituir, registou-se uma avalanche de cédulas e outro numerário de papel. A subida dos preços que acompanhou a Primeira Guerra Mundial e se prolongou até 1924 fez com que o escudo neste ano passasse a valer menos 25 vezes do que aquando da sua criação e o valor intrínseco da moeda metálica ultrapassou o respetivo valor nominal, provocando o seu entesouramento, nomeadamente através de depósitos no estrangeiro. Ao mesmo tempo, surgiram cédulas emitidas à margem da lei para as substituir. Como medida para ultrapassar esta situação, o Banco de Portugal e a Casa da Moeda emitiram cédulas, tendo aquele procedido ainda à impressão de notas de valores muito baixos - 50 centavos e 1 escudo. Na mesma época, circularam igualmente notas de 2, 5, 10, 20, 50, 100, 500 e 1 000 escudos, em mais de uma chapa, nelas figurando personalidades de relevo da História portuguesa.


Em 1924, o ministério de Álvaro de Castro tomou uma série de medidas para travar a queda do escudo, nomeadamente a venda de reservas de prata do Banco de Portugal. Neste ano, o executivo reformou também a moeda metálica, aumentando o teor da liga e reduzindo o seu valor real. As cédulas foram sendo recolhidas e retiradas de circulação, sendo substituídas por moedas de 1 escudo e de 50 centavos em bronze e alumínio, de 20, 10 e 0,5 centavos em cobre. Em 1927, foi decretada a substituição das moedas de bronze e alumínio por moeda de igual valor em alpaca. Quanto às notas, o Banco de Portugal lançou novas notas e reforçou as anteriores. De recordar que o escudo em 1924 valia 25 vezes menos do que em 1911, em grande parte devido aos esforço financeiro português na Primeira Guerra Mundial. Em 1925 deu-se o maior escândalo financeiro da história do escudo: a grande burla-falsificação de Alves dos Reis, ou caso Angola e Metrópole, com mais reflexos negativos em termos políticos do que financeiros ou económicos. Alves dos Reis inundou o País com 200 000 notas de 500 escudos duplicadas, com a efígie de Vasco da Gama.

Em 1930, o ministro das Finanças António de Oliveira Salazar, acabou com a dupla circulação monetária em Portugal, retirando a divisa monárquica. A partir de 1931, assistiu-se a um novo período na história da moeda portuguesa, marcado pela transformação oficial do escudo de ouro em simples padrão teórico. O escudo conheceu entre 1920 e 1940, apesar dos percalços da economia portuguesa, um período de "relativa estabilidade", com "apenas" 20 desvalorizações. Até ao fim da Segunda Guerra Mundial, 1945, o escudo não evitou algumas derrapagens e oscilações, devido ao conflito, mas depois recuperou a estabilidade, que se manteve até à década de 60. Outra faceta curiosa marcou a evolução do escudo no Estado Novo: o uso de notas e moedas como complemento popularizante dos manuais de história e da propaganda oficial do regime. Registou-se na Ditadura também uma normalização de emissões de notas e moedas, "patrióticas" e de glorificação dos heróis nacionais e dos Descobrimentos.


Na década de 60 o império começou a ruir. O escudo coabitava nas colónias com moedas locais; aí a guerra estalava e ameaçava perdurar, como veio a suceder. Na economia portuguesa, a inflação, pela primeira vez na história da Ditadura, conheceu um crescimento desmesurado, com o poder de compra em queda e as convulsões sociais a ameaçarem crises políticas. Em 1971, na Europa comunitária, entretanto, começava a construir-se a moeda única europeia. Em Portugal, depois do 25 de abril de 1974, acabou a chamada "zona do escudo", processo que se concluiria nas ex-colónias em 1977, com a implementação das novas moedas nacionais. Crises económicas e inflação permanente em níveis elevados assolaram o País desde a Revolução, principalmente entre 1977 e 1986, conhecendo-se depois, graças à adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia um período de crescimento económico. Novas moedas de 1, 5 e 10 escudos de latão-níquel e de 20, 25, 50, 100 e 200 em cupro-níquel, para além de edições especiais. Alguns destes valores em moeda seriam extintos na década de 90. Em relação ao papel-moeda, mantiveram-se em circulação notas nos valores anteriores e iniciou-se a emissão de valores novos: 2 000 escudos (1991), 5 000 (1980) e 10 000 (1996). As últimas notas em escudos fabricadas pelo Banco de Portugal (1 000, 2 000, 5 000 e 10 000) entraram em circulação em fevereiro e outubro de 1996.


Entretanto, desde julho de 1990 que existia a União Económica e Monetária, que visava a coordenação das políticas monetárias europeias e a criação a médio prazo de uma moeda única na União Europeia (UE, nova designação da CEE desde 1992).


Desde 1994 os estados-membros da UE adotaram políticas de combate ao défice e de convergência económica. Em 1995, cria-se a designação de "euro" para a nova moeda única, em substituição do ECU. Entretanto, o escudo preparava-se para desaparecer: em 1999, valia menos 2 500 vezes do que quando foi criado. Portugal foi um dos países que conseguiu entrar no clube Euro dos países que adotariam a nova moeda única, graças ao facto de ter conseguido cumprir os critérios de convergência para a nova divisa.


O euro começou a fazer parte em 1 de janeiro de 2002 nas carteiras dos portugueses, coabitando com o escudo até 28 de fevereiro desse ano, quando a velha moeda republicana portuguesa, com 91 anos, desapareceu para sempre.

DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

Neste domingo, dia 22 de Maio, celebra-se mais um dia Internacional da Biodiversidade. A efeméride foi criada pelas Nações Unidas para promover o reconhecimento da importância da Biodiversidade para o ser humano e alertar para as ameaças que enfrenta na actualidade.

Quando foi instituído em 1993 este Dia celebrou-se a 29 de Dezembro, dia em que, em 1992, entrou em vigor a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), um pacto internacional assinado por 193 países para conservar a Biodiversidade, promover a sustentabilidade na sua exploração e fomentar a distribuição equitativa dos benefícios resultantes da utilização dos recursos genéticos inerentes.

Em 2000 a data viria a ser alterada por questões práticas para o dia 22 de Maio, dia em que o texto da CBD foi adoptado em 1992.
Este ano de 2011, que as Nações Unidas declararam o Ano Internacional das Florestas, o Secretariado da Convenção sobre a Diversidade Biológica associa-se ao Fórum das Florestas da ONU para celebrar no Dia Internacional da Biodiversidade a Diversidade Biológica das Florestas sob o tema “Florestas para as Pessoas”.


As florestas constituem o bioma terrestre mais rico no que diz respeito à Vida. Para além de serem uma fonte de recursos tão importantes como a madeira e as ervas medicinais, as florestas do globo têm um papel fulcral para todos os seres vivos e, em particular, para o Homem ao assegurar serviços como a produção de água limpa, a prevenção da erosão do solo e a regulação do Clima.


Apesar da sua extrema importância para a Vida na Terra e para o Homem as Florestas do mundo estão em risco como resultado da degradação e destruição, das Alterações Climáticas, da sobre-exploração dos seus recursos e da invasão por espécies exóticas agressivas.

Neste Dia Internacional da Biodiversidade pretende-se evidenciar que papel central do Homem na definição do futuro das Florestas, pois dele depende a sua gestão sustentável e conservação.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Coca-Cola faz 125 anos


Foi pela primeira vez servida numa pequena farmácia de Atlanta, nos Estados Unidos, há 125 anos. Hoje, é bebida em todo o mundo e a sua receita continua um segredo. Falamos da Coca-Cola.

O seu aniversário é comemorado em quase todo o mundo. A Coca-Cola é vendida em 206 países, estando fora de Cuba, de Mynamar (antiga Birmânia) e da Coreia do Norte por razões políticas.

Tudo começou a 8 de Maio de 1886, quando o então xarope foi servido na farmácia Jacob’s, em Atlanta, concebido pelo farmacêutico John S. Pemberton.

Hoje, a companhia da Coca-Cola serve mais de 1,7 mil milhões de bebidas por dia, não só do antigo xarope como num universo de 3.500 diferentes extensões. Vale mais de 85 mil milhões de dólares (60 mil milhões de euros).

Treze anos depois da sua invenção, o segundo detentor da marca, Asa Candler (que adquiriu a companhia depois da morte de Pemberton), vendeu os direitos de engarrafar a bebida por um dólar. Actualmente, continua a ser engarrafa por empresas externas e conta com mais de 300 parceiros nesta área.

Em 1916 foi criada a nova garrafa da Coca-Cola, alargada no centro e afunilada nas pontas, um design conhecido em todo o mundo e que hoje se mantém em materiais mais ecológicos, como o alumínio e as “garrafas vegetais”, vendidas, por enquanto, apenas nos Estados Unidos.

Num século e um quarto de história, a Coca-Cola marcou a publicidade e o marketing, com anúncios conhecidos por todo o mundo – desde símbolos publicitários como o Pai Natal vestido de vermelho ou o urso polar, a campanhas com personalidades mundiais e em eventos de cobertura mediática internacional.

A marca dirige-se agora para novos meios de comunicação e conta com mais de 26,4 milhões de fãs no Facebook.


Nesta fantástica evolução, só uma coisa permanece igual: a receita do xarope, que continua por desvendar.


A empresa norte-americana reage ao anúncio de uma rádio que afirmou ontem ter descoberto a fórmula original da bebida mais famosa do mundo.

domingo, 1 de maio de 2011

Feliz dia da Mãe para todas as mães do mundo

Existe algo melhor para uma mãe que receber um belo sorriso dos seus filhos?

Não é preciso gastar dinheiro em prendas caras, um belo sorriso acompanhado com “És a melhor mãe do mundo” enchem a alma de qualquer mãe.

Não deixem de celebrar o dia da vossa mãe só porque não tem um bem material para oferecer.

FELIZ DIA DA MÃE PARA TODAS AS MÃES DO MUNDO!

DIA DA MÃE

DIA DA MÃE

Em tempos que já lá vão,
O dia da mãe era festejado
No dia oito de dezembro,
Dia da Imaculada Conceição.

Depois houve uma alteração,
Começou a ser em maio, mês da flôr.
Para a mãe, os filhos
Florescem do seu amor.

Nos anos muito recuados,
Não havia nenhuma celebração
Para assinalar esse dia

E todos os dias deveriam ser
DIA DA MÃE, ou
DIA DE MAGIA.

Aline Oliveira

1 de Maio 2011