Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho... Aqui penso “falar” do que mais prazer me dá, assim como para pôr em prática a minha vontade de comunicar e partilhar com vocês as pequenas coisas boas, e menos boas, da vida...

Acerca de mim

A minha foto
España, Portugal

Sejam bem-vindos ao meu pequeno e modesto cantinho...

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

(Fernando Pessoa)


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS




Nesta quadra natalícia aqui deixo os meus votos de um Feliz Natal, para todos os meus amigos, com muita Saúde, Paz e Alegria, e um Novo Ano de 2012 repleto das maiores prosperidades.
Um abraço carinhoso.
Patricia

sábado, 26 de novembro de 2011

Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

(Pablo Neruda- Poeta Chileno)



domingo, 30 de outubro de 2011

La vida es una obra de teatro





La vida es una obra de teatro que no permite ensayos...
Por eso, canta, ríe, baila, llora
y vive intensamente cada momento de tu vida...
...antes que el telón baje
y la obra termine sin aplausos.

¡Hey, hey, sonríe!
más no te escondas detrás de esa sonrisa...
Muestra aquello que eres, sin miedo.
Existen personas que sueñan
con tu sonrisa, así como yo.

¡Vive! ¡Intenta!
La vida no pasa de una tentativa.

¡Ama!
Ama por encima de todo,
ama a todo y a todos.
No cierres los ojos a la suciedad del mundo,
no ignores el hambre!
Olvida la bomba,
pero antes haz algo para combatirla,
aunque no te sientas capaz.

¡Busca!
Busca lo que hay de bueno en todo y todos.
No hagas de los defectos una distancia,
y si, una aproximación.

¡Acepta!
La vida, las personas,
haz de ellas tu razón de vivir.

¡Entiende!
Entiende a las personas que piensan diferente a ti,
no las repruebes.

¡Eh! Mira...
Mira a tu espalda, cuantos amigos...
¿Ya hiciste a alguien feliz hoy?
¿O hiciste sufrir a alguien con tu egoísmo?

¡Eh! No corras...
¿Para que tanta prisa?
Corre apenas dentro tuyo.

¡Sueña!
Pero no perjudiques a nadie y
no transformes tu sueño en fuga.

¡Cree! ¡Espera!
Siempre habrá una salida,
siempre brillará una estrella.

¡Llora! ¡Lucha!
Haz aquello que te gusta,
siente lo que hay dentro de ti.

Oye...
Escucha lo que las otras personas
tienen que decir, es importante.

Sube...
Haz de los obstáculos escalones
para aquello que quieres alcanzar.
Mas no te olvides de aquellos
que no consiguieron subir
en la escalera de la vida.

¡Descubre!
Descubre aquello que es bueno dentro tuyo.
Procura por encima de todo ser gente,
yo también voy a intentar.

¡Hey! Tú...
ahora ve en paz.
Yo preciso decirte que... TE ADORO,
simplemente porque existes.

(Charles Chaplin)



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Outubro Mês Internacional de Prevenção do Cancro da Mama

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) promove durante o mês de Outubro - Mês Internacional de Prevenção do Cancro da Mama - em parceria com a Roche Farmacêutica, uma campanha nacional de sensibilização com o objectivo de alertar a população para a importância da vigilância do cancro da mama através do rastreio e do diagnóstico precoce. O Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama é comemorado a 30 de Outubro.


A campanha estará presente nas redes sociais através da página oficial da LPCC no Facebook, com um desafio inédito: por cada novo fã que aderir à página no mês de Outubro, a LPCC irá receber 1 euro de donativo ao abrigo de um protocolo estabelecido com a Roche.


O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.


Em Portugal, anualmente são detectados cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença.


É uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só por ser muito frequente, e associado a uma imagem de grande gravidade, mas também porque agride um órgão cheio de simbolismo, na maternidade e na feminilidade.


São conhecidos alguns factores de risco para o cancro da mama, muito associados aos estilos de vida e a características reprodutivas inerentes à vida moderna e ocidentalizada.


De notar que há entre 5 a 10% dos cancros da mama diagnosticados que aparentam características genéticas e hereditárias que, caso sejam confirmadas, obrigam a um acompanhamento mais precoce e cuidadoso dos familiares.


A grande dificuldade em diminuir a prevalência dos factores de risco para o cancro da mama justificam uma prevenção secundária, isto é, que sejam concretizados procedimentos e atitudes de um diagnóstico o mais precoce possível das lesões malignas.


Eles incluem o controlo rigoroso e periódico por mamografia, nomeadamente através do Programa de Rastreio de Cancro da Mama que a Liga promove e, quando adequado, ecografia, recorrendo ao aconselhamento pelo Médico Assistente, sobretudo a partir dos 40-45 anos.

domingo, 2 de outubro de 2011

1 de Outubro Dia Mundial da Música

O Dia Mundial da Música foi instituído em 1975 pelo International Music Council, uma organização não-governamental fundada em 1948 sob o patrocínio da UNESCO. Pretendia-se, assim, promover os valores da paz e da amizade por intermédio da música.



Hoje, e passadas mais de três décadas, a data continua a ser assinalada em todo o planeta.


Este dia deve ser celebrado, mas fica ensombrado pelo "momento de agonia" em que vive o mercado discográfico nacional, disse hoje à Lusa o presidente da Associação Fonográfica Portuguesa, Eduardo Simões.

"O primeiro semestre deste ano foi um desastre, tivemos a pior evolução do mundo", entre os países que integram a Federação Internacional de Indústria Discográfica (IFPI), com uma quebra nas vendas de música na ordem dos 40 por cento em relação ao mesmo período de 2010.

"É uma descida avassaladora e a pirataria é a principal causa das quebras de vendas", disse, alertando para as consequências negativas para editoras, para os artistas e para o próprio Estado.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

¡Viva Andalucía!

"Andalucía y su familia"
Poema de Juan Quesada

Cuando alguien me pregunta que cual es la tierra mía
No digo nunca SEVILLA, digo siempre Andalucía
Pues si Sevilla es la madre que me dio ciudadanía
Las otras siete provincias que forman la geografía
Son por vínculos de raza, o mis tíos o mis tías
Y así tengo una familia con más o menos riquezas,
pero que nadie les gana en la gracia y la belleza.


Mi tío CÁDIZ, el marinero, flor de la marinería
Con su barquito velero va cruzando la bahía.
Aquel que cuando está triste, casi nunca se le nota
Ya que remedia sus males
Celebrando carnavales
Con coros y chirigotas.


Mi tía HUELVA la choquera, madrina de Juan Ramón
Plataforma marinera de donde salió Colón
Llevando tres carabelas.
Flamenca de blanco y verde
Soñadora y cantarina
Donde el Alosno y Valverde
Suenan por las cuatro esquinas.


Mi tía CÓRDOBA la hermosa, amor de luna y lucero
Sultana de Abderramán, novia de Julio Romero
Que siendo reina y sultana
Se escapó de la mezquita para hacerse cristiana


Mi tío JAÉN el minero, hombre flamenco y viril
Siempre mirando la tierra al resplandor de un candil
Siempre cantando las penas de su penoso vivir
Mi tío JAÉN tiene un niño entre Baeza y Linares
Moreno, verde aceituna color de los olivares
Y una niña, la Cazorla, cruce de sierra y jardín
La que hace muchos años se el ocurrió hacer pipí
Y a lo que largó la niña, le llaman Guadalquivir.


Mi tía ALMERÍA la pobre
La más pobre de mis tías
Siempre arrimaíta al mar huyendo de la sequía
Pero pronto lloverá, los campos florecerán y llegará un nuevo día
Que se vuelva la más rica, la pobre mi tía Almería.


Mi tía GRANADA la guapa, viuda de Boabdil 

que llora en sus minaretes cantando en el Albaicín

Porque mi señá Graná tiene una pena escondida que la tiene trastorná

Cuando por la noche canta en la torre de la vela

García Lorca se levanta, la Alhambra se le desvela

Y el Sacromonte le baila al son de sus castañuelas.


Mi tía MÁLAGA, la bella cosmopolita y coqueta
Que tiene por falda el mar y la sierra por peineta
Capricho de sol y luna donde no existe lo gris
Donde el turista extranjero
se tiene que descubrir
aunque no lleve sombrero.



También tengo yo dos primas allá en la costa africana
CEUTA de mi tío Cádiz, MELILLA de mi tía Málaga
Son dos primas muy bonitas que las quiero como a hermanas.

 


Por esto y otras razones de cariño y simpatía

Cuando alguien me pregunta que cual es la tierra mía

No digo nunca SEVILLA, digo siempre ANDALUCIA.



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Invenções e Curiosidades




Quem inventou as férias foi um norte-americano chamado John Silvy, que era empregado de limpeza do Senado Americano em 1835. Ele estava cansado de trabalhar tanto e resolveu aproveitar o fácil acesso que tinha às gavetas dos senadores (precisava de limpar tudo, logo, tinha uma chave para tudo) para falsificar um pedido de votação para uma lei que garantiria aos trabalhadores um período de descanso (até então, não existia esse conceito entre os empregadores). A lei foi aprovada, pois John já sabia de antemão em que local ficavam as leis que eram aprovadas e as desaprovadas (os senadores não liam nada, apenas seguiam o que estava pré-definido pelo presidente). Apesar do susto, após terem descoberto a asneira que tinham feito, os senadores não tiveram escolha pois não era possível voltar atrás numa lei que tinha acabado de ser aceite por unanimidade. A partir daí, o mundo imitou os Estados Unidos e esse período de descanso passou a vigorar em quase todo o planeta. O termo “férias” surgiu porque John, espertamente, colocou no seu “projeto lei” que os funcionários no período de descanso continuam a receber a féria do mês. Como o descanso era em dois meses, seriam duas férias. Os empresários ficaram com tanta raiva que, jocosamente, passaram a chamar isso de “férias imerecidas” e, mais tarde, por preguiça, apenas de “férias”. Com o tempo, o termo tornou-se sinónimo desse período de descanso.


Por que em algumas noites não sonhamos e em outras não conseguimos lembrar dos sonhos?
"Não existem noites em que não sonhamos", garante o psicólogo Fernando Rocha Nobre. O que é comum acontecer, segundo ele, é a pessoa não se lembrar dos sonhos. E complementa: "podem ser vários os fatores causadores de tal esquecimento: falta de interesse e vontade de lembrar-se dos sonhos, consumo de álcool, despertar rápido e repentino, uso de medicamentos antidepressivos e tranqüilizantes ou estresse", detalha.


Quanto tempo dura um sonho?
Antes acreditava-se que os sonhos aconteciam em frações de segundos, mas hoje sabemos que eles acontecem em tempo real na nossa mente, na mesma velocidade que imaginamos estar vivenciando-os. Um sonho costuma durar de 10 a 40 min e relaciona-se sempre com nossos medos, preocupações, desejos ou coisas que estão para acontecer. Há pessoas que acreditam não sonhar, mas elas apenas não se recordam com o que sonharam. Para lembrarmos de um sonho, é preciso acordar no momento em que ele acontece.


Por que os dias da semana acabam com feira?
No Império Romano, a astrologia introduziu no uso popular a septimana, ou seja, sete manhãs, de origem babilônica. Inicialmente, os nomes dos deuses orientais foram substituídos por equivalentes latinos. No cristianismo, o dia do Sol, solis dies, foi substituído por dominica, dia do Senhor; e o saturni dies, dia de Saturno, por sabbatum, derivado do hebraico shabbath, dia do descanso, consagrado pelo Velho Testamento. Os outros dias eram dedicados a: Lua (segunda), Marte (terça), Mercúrio (quarta), Júpiter (quinta) e Vênus (sexta). O termo "feira" surgiu em português porque, na semana de Páscoa, todos os dias eram feriados - férias ou feiras - e, além disso, os mercados funcionavam ao ar livre. Com o tempo, a Igreja baniu das liturgias os nomes pagãos dos dias, oficializando as "feiras". O domingo, que seria a primeira feira, conservou o mesmo nome por ser dedicado a Deus, fazendo a contagem iniciar-se na secunda feira, a
segunda-feira. O sábado foi mantido em respeito à antiga tradição hebraica. Apesar da oposição da Igreja, as designações pagãs sobreviveram em todo o mundo cristão, menos no que viria a ser Portugal, graças ao apostolado de São Martinho de Braga (século VI), que combatia o costume de "dar nomes de demônios aos dias que Deus criou".

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Astronauta da Catedral de Salamanca

Estranha figura de um astronauta esculpido na fachada da Catedral de Salamanca construida há vários séculos!

Há muitos anos essa inacreditável imagem circula pela internet e deixa a todos intrigados. Nela, podemos ver a figura de um astronauta esculpido em uma das paredes da fachada de uma catedral que, segundo o texto que a acompanha, foi construída há vários séculos atrás.


Primeira questão: Essas fotos foram alteradas?






Negativo! As imagens são reais! Isso mesmo! Não ouve nenhuma manipulação digital nas fotos! Enfim, o astronauta está lá mesmo!








Os detalhes do astronauta são incríveis: podemos notar o traje espacial, o capacete e, inclusive, as botas – com o solado igual ao das botas do primeiro homem a pousar na Lua, como podemos ver na imagem a direita :




Questão número dois: A catedral existe mesmo?

Sim! A Catedral de Salamanca, que também é chamada de Catedral Nueva, fica em Salamanca (é lógico!), um municipio Espanhol em Castela e Leão e foi construída entre 1513 e 1733 nos estilos barroco e gótico.

Então, vem logo a questão número três, que é a mais importante:



A catedral foi construída entre os séculos 16 e 18 e a foto é real! Então como explicar tudo isso? Como é que as pessoas daquela epoca poderiam ter concebido a imagem de um astronauta, sendo que eles (os astronautas) só apareceriam, como conhecemos hoje, no século 20?



Não há nada de extraterreno na criação da escultura! Em 1992, houve uma reforma na catedral e, por causa de uma antiga tradição entre os restauradores e construtores de igrejas, que é a de juntar motivos contemporâneos com os antigos, o responsável pela obra, Jerónimo Garcia, escolheu um astronauta como símbolo do século XX. Ou seja, a catedral é antiga, mas o astronauta, não!




quarta-feira, 20 de julho de 2011

Homenagem ao "Pai da Genética"

Gregor Johann Mendel nasceu a 20 de Julho de 1822, na Silésia, sendo batizado a 22 de julho de 1822, o que gera uma confusão em relação ao dia de seu nascimento.

O monge agostiniano, botânico e meteorologista austríaco Gregor Mendel , "pai" da genética, nasceu há 189 anos.

Foi em 1865 que Mendel apresentou as leis da hereditariedade, fruto da sua investigação sobre a transmissão dos caracteres hereditários, durante dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno.

Gregor Mendel é autor de dois trabalhos científicos clássicos: "Versuche uber Planzenhybriden" (Ensaios com plantas híbridas") e "Hierácias obtidas pela fecundação artificial".

O botânico morreu a 6 de janeiro de 1884 em Brno, no antigo Império Austro-Húngaro, hoje República Checa, de doença renal crónica. As suas descobertas permaneceram praticamente ignoradas até ao início do séc.XX.


sábado, 18 de junho de 2011

El Día E: 18 de Junio 2011

Felicitémonos todos los castellanoparlantes en un día tan especial para todos.

¿Quiénes somos?

500 millones de personas hablan español.

El español es ya la segunda lengua del mundo en cuanto a número de hablantes nativos, el segundo idioma de comunicación internacional y el tercer idioma más utilizado en Internet. Es el idioma oficial de 21 países y posee una nueva y recién publicada Gramática de la lengua española, fruto de once años de trabajo, investigación, documentación y consenso entre las veintidós Academias de la Lengua Española que existen en el mundo.

En 2030, el 7,5% de la población mundial será hispanohablante.
En 2050, Estados Unidos será el primer país hispanohablante del mundo.







«Lluvia de palabras» en la sede del Instituto Cervantes en Madrid.

¿Por qué no convertir un día al año en la celebración mundial de la lengua que nos une?

Desde el año 2009, el Instituto Cervantes viene promoviendo la celebración en toda la comunidad hispanohablante de una fiesta de la lengua que celebramos el sábado más próximo al solsticio de verano.

El Día E
nació como un proyecto del Instituto Cervantes para celebrar su mayoría de edad y, a la vez, difundir la cultura en español en los cinco continentes. A lo largo de estos dos años, todos los centros del Instituto Cervantes en los cinco continentes – desde Sídney hasta Brasilia– festejaron este día, celebrando así la grandeza de nuestra lengua y nuestras culturas.

El sábado 18 de junio de 2011 todos los centros del Instituto Cervantes abrieron sus puertas para sumarse a esta fiesta que comenzó con la ya tradicional «Lluvia de palabras» inundando las calles de las ciudades para dar inicio a una jornada repleta de actividades.



Celebración de El Día E 2010 en Dakar (Senegal).

Además, este año queremos que este proyecto cultural acerque al mayor número de personas la inmensa riqueza que representa hablar nuestro idioma. Con este propósito, deseamos contar con la participación de personalidades de habla hispana, de modo que todos los hispanohablantes sintamos el orgullo no solo de hablar esta lengua, sino, también, de sabernos representados por figuras extraordinarias en los más diversos campos del saber: ciencia, música, artes plásticas y visuales, medicina, literatura, artes culinarias, deporte, cine y teatro, moda, arquitectura…

En esta tercera edición, contamos con el apoyo y participación de treinta personalidades de los más diversos campos del saber, que han compartido con nosotros lo que supone para ellos hablar español. Por ello, animamos a todos los hispanohablantes a que participen en esta iniciativa eligiendo una de las palabras de nuestra lengua que nuestros más ilustres han considerado su favorita.



«La fiesta de todos los que hablamos español», amor por el idioma.

Queremos consolidar esta fiesta como la de todos los que hablamos español, para que cada año tengamos un día en el que nos sintamos unidos por una lengua común y por compartir la riqueza de la vasta cultura en español.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

123º Aniversário de Fernando Pessoa




Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.

Pessoa foi um dos principais poetas da língua portuguesa, ajudando a formar a literatura e o vocabulário de nossa língua.
É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo".

Por ter crescido na África do Sul, para onde foi aos seis anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu a língua inglesa. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa dedicou-se também a traduções desse idioma.




Ao longo da vida trabalhou em várias firmas como correspondente comercial. Foi também empresário, editor, crítico literário, ativista político, tradutor, jornalista, inventor, publicitário e publicista, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".

Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática aos 47 anos, na cidade onde nasceu. Sua última frase foi escrita em Inglês: "I know not what tomorrow will bring… " ("Não sei o que o amanhã trará").



Sonho. Não Sei quem Sou.



Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.


Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

quarta-feira, 1 de junho de 2011

1 DE JUNIO, DIA DEL NIÑO

“Grande es aquel que no ha perdido su corazón de niño”
Mencio (Pensador chino)

A través del tiempo el concepto de niño ha ido evolucionando, desde que se lo considerara como un adulto en miniatura hasta el concepto actual en que se lo valora como una entidad biopsíquica con caracteres y estructura propia y definida.

Aparte de esta conceptualización biopsíquica del niño (a), es maravilloso referirnos a él o ella en su día, ya que niño (a) es una mágica palabra que encierra tanta sabiduría, inocencia, candor, virtud, dulzura, energía, sencillez, sinceridad, vitalidad y sobre todo ternura y mucho, mucho amor.

Por ello, al celebrar el Día del Niño (a), es importante que los adultos nos comprometamos a brindarles ambientes óptimos donde puedan desarrollar todas sus potencialidades y aptitudes físicas, intelectuales y emotivas, ya que son seres únicos, candorosos y creativos que necesitan de las manos sabias y cariñosas de los padres y maestros para encausar adecuadamente en la consecución de sus metas, ya que desde el medio ambiente en que viven les llegan modelos y estímulos que influyen en el comportamiento infantil, siendo éste el resultado de la historia vivida por el niño.

Debemos además protegerlos y cuidarlos de todos los peligros que existen en nuestra sociedad (delincuencia, drogas, abandono, etc.) y cumplir a cabalidad con sus derechos, especialmente al amor y cuidado de sus padres, a la salud y a la educación.

Enseñémosles la solidaridad humana, el amor al prójimo, la belleza de la naturaleza, a gustar de la buena música y de la lectura de un buen libro.

Sembremos en su tierno y receptivo corazón la idea de que los bienes materiales no son todo en la vida, que existen valores más grandes como tener un buen amigo, una familia unida, ser ciudadanos ejemplares, tener una patria llena de valores culturales y principalmente tener principios y valores morales que les harán hombres y mujeres de bien.









Juguemos con ellos, cantemos con ellos, leamos con ellos, hagamos muchas cosas juntos, sólo así tendremos niños (as) felices.

Los niños deben ser nuestro mayor empeño, nuestra fuente de inspiración, cuidemos su alma y su mente, mostrémosles el camino del amor, la justicia y la paz, caminemos de su mano hacia el futuro, que esperamos sea más justo y digno para todos.

Elevemos una oración a Dios por los niños sin amor, enfermos, con hambre, sin techo y por los que divagan solos por el mundo para que pronto encuentren una mano solidaria que alivie en algo sus males y puedan sonreír.

En este día especial, abrace a su niño (a), dígale que lo ama y regálele miles de besos, a cambio recibirá una mirada de amor y una sonrisa que alumbrará su vida.

¡FELIZ DIA DEL NIÑO!

ROMANCILLO DEL NIÑO QUE TODO LO QUERIA SER




El niño quería ser pez;
metió los pies en el río,
que ya no quiso ser pez.

El niño quiso ser pájaro;
se asomó al balcón del aire.
Estaba tan alto el aire
que ya no quiso ser pájaro.

El niño quiso ser perro;
se puso a ladrar a un gato
Le trató tan mal el gato
que ya no quiso ser perro.

El niño quiso ser hombre
empezó a ponerse años
Le estaban tan mal los años
que ya no quiso ser hombre.

Y ya no quiso crecer;
no quiere crecer el niño
Se estaba tan bien de niño…
Pero tuvo que crecer.

Y en una tarde al volver
a su placeta de niño
el hombre quiso ser niño
pero, ya no pudo ser.

(Manuel Benítez Carrasco)

domingo, 22 de maio de 2011

O ESCUDO FAZ CEM ANOS

Há 100 anos era criado o escudo. A moeda manteve-se em circulação até 2002 e foi substituída pelo euro. Hoje, cada vez se vêem menos escudos mas ainda há lojas que os aceitam e depois os vão trocar por euros ao Banco de Portugal.


História do escudo:


O escudo foi criado em 22 de maio de 1911, cinco meses após a Proclamação da República, por decreto do Governo Provisório. O ministro das Finanças era, então, José Relvas. A nova moeda renovou o sistema monetário português, colocou a unidade monetária portuguesa ao nível das dos outros países e evitou as desvantagens práticas do real (moeda da monarquia), cujo valor era muito pequeno, o que obrigava ao emprego de grande número de algarismos para representar na escrita uma quantia. Assim, a taxa de conversão foi fixada em mil réis (reais).


A nova moeda foi buscar o nome ao início da II Dinastia. O Rei D. Duarte, quando decidiu retomar a cunhagem em ouro, mandou bater os primeiros escudos, dado que era esta a figura que aparecia representada na moeda. Ao longo da história da monarquia, outros reis mandaram cunhar moedas de ouro com esta denominação. O escudo era, assim, uma moeda nobre por ser fabricada naquele metal precioso. Deverá ter sido esta uma das razões que levou os responsáveis do regime republicano a designarem a nova unidade monetária desta forma.


Segundo o preâmbulo do decreto de 22/05/1911, encontravam-se, na altura, em circulação cerca de 34 400 contos de moedas de prata e 3 900 contos de moedas de cupro-níquel e de bronze. O mesmo diploma mandou substituir estes valores por 35 500 contos de moedas de prata de 1$00, $50, $20 e $10 e por 3 750 contos de bronze-níquel de $04, $02, $01 e $005, mas este plano nunca foi integralmente cumprido. As primeiras moedas só foram cunhadas em 1912 e até 1917 apenas foram emitidos cerca de 13 000 contos de novas moedas em prata.


Quanto ao papel-moeda, encontravam-se em circulação, no momento da Proclamação da República, notas de 500, 1 000, 2 500, 5 000, 10 000, 20 000, 50 000 e 100 000 réis que o Banco de Portugal alterou, apondo-lhes sobre a coroa a sobrecarga República, tendo desta forma continuado em circulação até 1929. Contudo, a primeira nota emitida em escudos data de 1913 e resultou da alteração da chapa já gravada destinada à nota de 5 000 réis, que passou assim a apresentar o valor facial de 5 escudos/ouro chapa I. Nela figurava Alexandre Herculano. A primeira nota efetivamente concebida para escudos foi a de 20 escudos/ouro chapa I, com uma primeira emissão datada de 14 de outubro de 1916. No centro desta nota aparecia Almeida Garrett e dos lados as figuras alegóricas da Justiça e da Glória.


A mudança do sistema monetário estendeu-se às colónias portuguesas de África, por decreto do Governo Provisório de 22 de maio de 1911, complementado pelo decreto nº 141, de 18 de setembro de 1913 que determinou ainda que a contabilidade pública das colónias portuguesas de Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique deveria ser feita de acordo com o novo sistema monetário a partir de 1 de janeiro do ano seguinte. Foi também em 1913 que a contabilidade do Estado português passou a ser feita em escudos.


Desde 1911, data do I Governo Constitucional, vivia-se em Portugal um forte clima de instabilidade política, agravado, em 1914, pela Primeira Guerra Mundial e pela participação de Portugal neste conflito a partir de 1916. As consequências internas foram gravosas. O período de 1917 a 1924 caracterizou-se pela escassez de moeda, coexistindo as de bronze, com as de ferro e cupro-níquel. Para as substituir, registou-se uma avalanche de cédulas e outro numerário de papel. A subida dos preços que acompanhou a Primeira Guerra Mundial e se prolongou até 1924 fez com que o escudo neste ano passasse a valer menos 25 vezes do que aquando da sua criação e o valor intrínseco da moeda metálica ultrapassou o respetivo valor nominal, provocando o seu entesouramento, nomeadamente através de depósitos no estrangeiro. Ao mesmo tempo, surgiram cédulas emitidas à margem da lei para as substituir. Como medida para ultrapassar esta situação, o Banco de Portugal e a Casa da Moeda emitiram cédulas, tendo aquele procedido ainda à impressão de notas de valores muito baixos - 50 centavos e 1 escudo. Na mesma época, circularam igualmente notas de 2, 5, 10, 20, 50, 100, 500 e 1 000 escudos, em mais de uma chapa, nelas figurando personalidades de relevo da História portuguesa.


Em 1924, o ministério de Álvaro de Castro tomou uma série de medidas para travar a queda do escudo, nomeadamente a venda de reservas de prata do Banco de Portugal. Neste ano, o executivo reformou também a moeda metálica, aumentando o teor da liga e reduzindo o seu valor real. As cédulas foram sendo recolhidas e retiradas de circulação, sendo substituídas por moedas de 1 escudo e de 50 centavos em bronze e alumínio, de 20, 10 e 0,5 centavos em cobre. Em 1927, foi decretada a substituição das moedas de bronze e alumínio por moeda de igual valor em alpaca. Quanto às notas, o Banco de Portugal lançou novas notas e reforçou as anteriores. De recordar que o escudo em 1924 valia 25 vezes menos do que em 1911, em grande parte devido aos esforço financeiro português na Primeira Guerra Mundial. Em 1925 deu-se o maior escândalo financeiro da história do escudo: a grande burla-falsificação de Alves dos Reis, ou caso Angola e Metrópole, com mais reflexos negativos em termos políticos do que financeiros ou económicos. Alves dos Reis inundou o País com 200 000 notas de 500 escudos duplicadas, com a efígie de Vasco da Gama.

Em 1930, o ministro das Finanças António de Oliveira Salazar, acabou com a dupla circulação monetária em Portugal, retirando a divisa monárquica. A partir de 1931, assistiu-se a um novo período na história da moeda portuguesa, marcado pela transformação oficial do escudo de ouro em simples padrão teórico. O escudo conheceu entre 1920 e 1940, apesar dos percalços da economia portuguesa, um período de "relativa estabilidade", com "apenas" 20 desvalorizações. Até ao fim da Segunda Guerra Mundial, 1945, o escudo não evitou algumas derrapagens e oscilações, devido ao conflito, mas depois recuperou a estabilidade, que se manteve até à década de 60. Outra faceta curiosa marcou a evolução do escudo no Estado Novo: o uso de notas e moedas como complemento popularizante dos manuais de história e da propaganda oficial do regime. Registou-se na Ditadura também uma normalização de emissões de notas e moedas, "patrióticas" e de glorificação dos heróis nacionais e dos Descobrimentos.


Na década de 60 o império começou a ruir. O escudo coabitava nas colónias com moedas locais; aí a guerra estalava e ameaçava perdurar, como veio a suceder. Na economia portuguesa, a inflação, pela primeira vez na história da Ditadura, conheceu um crescimento desmesurado, com o poder de compra em queda e as convulsões sociais a ameaçarem crises políticas. Em 1971, na Europa comunitária, entretanto, começava a construir-se a moeda única europeia. Em Portugal, depois do 25 de abril de 1974, acabou a chamada "zona do escudo", processo que se concluiria nas ex-colónias em 1977, com a implementação das novas moedas nacionais. Crises económicas e inflação permanente em níveis elevados assolaram o País desde a Revolução, principalmente entre 1977 e 1986, conhecendo-se depois, graças à adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia um período de crescimento económico. Novas moedas de 1, 5 e 10 escudos de latão-níquel e de 20, 25, 50, 100 e 200 em cupro-níquel, para além de edições especiais. Alguns destes valores em moeda seriam extintos na década de 90. Em relação ao papel-moeda, mantiveram-se em circulação notas nos valores anteriores e iniciou-se a emissão de valores novos: 2 000 escudos (1991), 5 000 (1980) e 10 000 (1996). As últimas notas em escudos fabricadas pelo Banco de Portugal (1 000, 2 000, 5 000 e 10 000) entraram em circulação em fevereiro e outubro de 1996.


Entretanto, desde julho de 1990 que existia a União Económica e Monetária, que visava a coordenação das políticas monetárias europeias e a criação a médio prazo de uma moeda única na União Europeia (UE, nova designação da CEE desde 1992).


Desde 1994 os estados-membros da UE adotaram políticas de combate ao défice e de convergência económica. Em 1995, cria-se a designação de "euro" para a nova moeda única, em substituição do ECU. Entretanto, o escudo preparava-se para desaparecer: em 1999, valia menos 2 500 vezes do que quando foi criado. Portugal foi um dos países que conseguiu entrar no clube Euro dos países que adotariam a nova moeda única, graças ao facto de ter conseguido cumprir os critérios de convergência para a nova divisa.


O euro começou a fazer parte em 1 de janeiro de 2002 nas carteiras dos portugueses, coabitando com o escudo até 28 de fevereiro desse ano, quando a velha moeda republicana portuguesa, com 91 anos, desapareceu para sempre.